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Catarina Martins: Acordo com o PS tem “medidas para uma legislatura”

A porta-voz do Bloco de Esquerda garantiu esta quinta-feira que o acordo que está a ser acertado com o PS inclui medidas para toda a legislatura. Mas não assegurou a aprovação de todos os Orçamentos do Estado.

12 de Outubro - Não é de excluir a possibilidade de o Bloco flexibilizar algumas das suas exigências com o objectivo de impedir que se forme um governo de direita.
Miguel Baltazar/Negócios
22 de Outubro de 2015 às 13:59
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O acordo do Bloco de Esquerda com o PS é já "suficientemente sólido" e inclui "medidas cujo calendário depende de uma legislatura", garantiu esta quinta-feira, 22 de Outubro, Catarina Martins, em entrevista à Antena 1. A porta-voz do Bloco de Esquerda mostrou-se convicta de que o processo negocial vai ser concluído em breve. E assegurou que o acordo não será para vigorar por apenas alguns meses. Mas não confirmou que o Bloco aprove todos os Orçamentos da legislatura.

 

"Temos um acordo político, que estamos a trabalhar, que não é um acordo para um mês ou dois, que tem medidas calendarizadas até de legislatura", afiançou Catarina Martins, reforçando depois a ideia: "Temos medidas cujo calendário depende de uma legislatura, estamos a trabalhar nelas". Essas medidas "não são fáceis, estamos a fazer um trabalho complexo", reconheceu.

 

Sobre as linhas vermelhas do partido, a porta-voz do Bloco sustenta que o Bloco está satisfeito, embora sem dar grandes detalhes: na TSU para trabalhadores e empregadores "encontrámos um caminho muito satisfatório"; para acabar com o congelamento das pensões "também estamos num caminho muito satisfatório". O regime conciliatório de despedimentos também ficou pelo caminho.

Catarina Martins já tinha dito, na passada terça-feira, que o PS tinha aceitado "todas as medidas" que o Bloco definiu como linhas vermelhas, o que permitiu avançar as negociações para "outros aspectos".

 

Foi feito um "trabalho duplo: um trabalho não só de quantificação de medidas que para nós são essenciais para a recuperação imediata de rendimentos (salários, pensões, determinado tipo de resposta a pessoas em situações mais difíceis)", mas também "uma calendarização da forma como estas medidas podem ser progressivas, porque este é um acordo baseado na recuperação de rendimentos do trabalho ao longo do tempo e na protecção do Estado social", descreveu a bloquista.

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