Notícia
Bloco rejeita Governo de Passos por manter "política de austeridade e cortes salariais"
Relembrando factores como a emigração e a privatização de várias empresas, o Bloco de Esquerda diz que o actual Governo não responde "à emergência social" que o país vive. O BE fala numa "legítima esperança num novo ciclo político".
- 4
- ...
Na moção de rejeição que apresenta ao Governo de Passos Coelho, o Bloco de Esquerda considera que os resultados das eleições legislativas, embora tenham dado maioria à coligação que junta PSD e CDS, "mostrou uma enorme vontade de mudança e abriu a possibilidade da sua concretização".
Para os deputados do Bloco de Esquerda, o Executivo de Pedro Passos Coelho empossado pelo Presidente da República a 30 de Outubro pretende manter a política seguida nos últimos quatro anos e há, neste momento, uma alternativa. Há, nas palavras da força política, "uma legítima esperança num novo ciclo político".
"O XX Governo Constitucional foi empossado, numa tentativa de dar continuidade à política de austeridade e confronto com a Constituição da República Portuguesa que marcou a governação ao longo dos últimos anos", indica o texto da moção.
Segundo o documento, enviado às redacções, o Governo empossado há 10 dias quer "manter a política de austeridade e cortes salariais, congelando a larga maioria das pensões, assegurando a continuidade de uma política fiscal que agudiza a injustiça e a desigualdade e aprofundando o processo de privatizações, estendendo-o às infra-estruturas ferroviárias e rodoviárias".
No texto, o grupo parlamentar do partido liderado por Catarina Martins (na foto) enumera os vários problemas que, na sua óptica, afectaram Portugal nos últimos anos por responsabilidade do Executivo ("forçou cerca de meio milhão de pessoas à emigração") e adianta que as propostas do Governo com os mesmos líderes "não responde à emergência social".
Apesar do acordo que haverá entre o PS e os partidos de esquerda, as moções de rejeição do programa do Governo são apresentadas individualmente por cada força política de esquerda (PS, PCP, BE e PEV).
Para os deputados do Bloco de Esquerda, o Executivo de Pedro Passos Coelho empossado pelo Presidente da República a 30 de Outubro pretende manter a política seguida nos últimos quatro anos e há, neste momento, uma alternativa. Há, nas palavras da força política, "uma legítima esperança num novo ciclo político".
Segundo o documento, enviado às redacções, o Governo empossado há 10 dias quer "manter a política de austeridade e cortes salariais, congelando a larga maioria das pensões, assegurando a continuidade de uma política fiscal que agudiza a injustiça e a desigualdade e aprofundando o processo de privatizações, estendendo-o às infra-estruturas ferroviárias e rodoviárias".
No texto, o grupo parlamentar do partido liderado por Catarina Martins (na foto) enumera os vários problemas que, na sua óptica, afectaram Portugal nos últimos anos por responsabilidade do Executivo ("forçou cerca de meio milhão de pessoas à emigração") e adianta que as propostas do Governo com os mesmos líderes "não responde à emergência social".
Apesar do acordo que haverá entre o PS e os partidos de esquerda, as moções de rejeição do programa do Governo são apresentadas individualmente por cada força política de esquerda (PS, PCP, BE e PEV).
