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Trump sinaliza menos confronto com a China na área tecnológica

Ainda é só uma ameaça, mas poderá ver a luz do dia. O reforço do controlo sobre o investimento chinês nos EUA deverá avançar, mas Trump sinalizou uma abordagem menos agressiva.

27 de Junho de 2018 às 07:57
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Donald Trump sinalizou esta terça-feira que é a favor de uma abordagem menos agressiva aos investimentos chineses, ou de outros países, em tecnológicas norte-americanas, segundo a Bloomberg. Esta atenuação do discurso surge depois de vários jornais internacionais terem avançado que o Departamento norte-americano do Tesouro estava a definir restrições que iriam impedir que as empresas que tenham pelo menos 25% de capital accionista chinês possam comprar companhias norte-americanas.

As limitações ao investimento chinês ou de outros países poderá passar por um comité norte-americano que escrutina as aquisições estrangeiras do ponto de vista dos riscos para a segurança nacional. A discussão decorre na Casa Branca pelo menos desde Março, altura em que Trump pediu uma avaliação ao Departamento do Tesouro.

Neste momento, o presidente norte-americano estará alinhado com o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, que prefere uma intervenção caso a caso do comité sobre o investimento estrangeiro nos EUA. Na segunda-feira, no Twitter, Mnuchin disse que as notícias eram falsas, até porque as restrições não se aplicarão apenas à China, "mas a todos os países que estão a tentar roubar a nossa tecnologia". 

No próximo dia 29 de Junho será apresentado um relatório por Mnuchin que deverá dar mais pormenores sobre as intenções da administração norte-americana.

Em comunicado, o ministro do Comércio chinês disse esta quarta-feira que está a acompanhar o caso com atenção e que irá avaliar o potencial impacto das medidas nas empresas chinesas. 

Estas notícias chegam já depois de sucessivas retaliações comerciais entre os EUA e a China. Os EUA anunciaram a implementação de tarifas sobre 50 mil milhões de dólares de importações chinesas. Pequim reagiu e implementou tarifas sobre importações de montante idêntico. Donald Trump garantiu que haverá resposta
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