Notícia
CNBC: Maioria dos norte-americanos apoia proteccionismo de Trump
A percentagem de norte-americanos que aprova a política económica e proteccionista de Donald Trump está a aumentar e já é a maioria. Recentemente, a Casa Branca ameaçou a UE com tarifas de 20% sobre os carros europeus.
A taxa de aprovação da política económica de Donald Trump subiu seis pontos percentuais para 51%, de acordo com a última sondagem da CNBC focada na economia norte-americana. É a primeira vez que a maioria apoia a estratégia económica desde que Trump tomou posse enquanto presidente. No que toca especificamente às políticas proteccionistas, o apoio é de 45% face a uma desaprovação de 38%.
Como consequência, a taxa de reprovação da política económica de Trump desceu seis pontos percentuais para 36%, em comparação com a mesma sondagem realizada em Março deste ano. De facto, os números do crescimento económico têm sido animadores, para já: o PIB cresceu 2,2% no primeiro trimestre e a taxa de desemprego está em mínimos de 18 anos.
Estes resultados surgem depois de várias ameaças, recuos e avanços na frente proteccionista norte-americana. A guerra comercial entre os EUA e a China decorre com retaliações recíprocas. A economia norte-americana está a fechar-se também perante a União Europeia e alguns países vizinhos como o México e o Canadá.
Além do que já está no terreno, Donald Trump continua a fazer ameaças. A mais recente tem como alvo o sector automóvel europeu: o presidente norte-americana admitiu impor tarifas aduaneiras de 20% sobre os carros europeus caso a União Europeia não retroceda na retaliação que entrou em vigor na passada sexta-feira.
Para já, a maior parte dos norte-americanos parece estar a gostar da estratégia. 54% dos inquiridos considerou que a economia está "boa ou excelente", o nível mais elevado registado neste inquérito que tem dez anos. Além disso, a taxa de aprovação global subiu para 41% enquanto a taxa de reprovação desceu para os 47% (-10 p.p.).
"A parte mais consistente da sua [de Trump] presidência é quanto as pessoas que o adoram, o adoram, e quanto as pessoas que o odeiam, o odeiam", comentou à CNBC Micah Roberts, um especialista em opinião pública focado no Partido Republicano.
Acresce que, de acordo com esta sondagem, a aprovação de Donald Trump ainda não foi afectada pelas notícias relacionadas com a imigração. Este inquérito foi feito entre 16 e 19 de Junho, um período em que as notícias foram dominadas pela separação de crianças dos seus pais na fronteira norte-americana. A taxa de reprovação da política migratória de Trump manteve-se nos 51%.
Como consequência, a taxa de reprovação da política económica de Trump desceu seis pontos percentuais para 36%, em comparação com a mesma sondagem realizada em Março deste ano. De facto, os números do crescimento económico têm sido animadores, para já: o PIB cresceu 2,2% no primeiro trimestre e a taxa de desemprego está em mínimos de 18 anos.
Além do que já está no terreno, Donald Trump continua a fazer ameaças. A mais recente tem como alvo o sector automóvel europeu: o presidente norte-americana admitiu impor tarifas aduaneiras de 20% sobre os carros europeus caso a União Europeia não retroceda na retaliação que entrou em vigor na passada sexta-feira.
Para já, a maior parte dos norte-americanos parece estar a gostar da estratégia. 54% dos inquiridos considerou que a economia está "boa ou excelente", o nível mais elevado registado neste inquérito que tem dez anos. Além disso, a taxa de aprovação global subiu para 41% enquanto a taxa de reprovação desceu para os 47% (-10 p.p.).
"A parte mais consistente da sua [de Trump] presidência é quanto as pessoas que o adoram, o adoram, e quanto as pessoas que o odeiam, o odeiam", comentou à CNBC Micah Roberts, um especialista em opinião pública focado no Partido Republicano.
Acresce que, de acordo com esta sondagem, a aprovação de Donald Trump ainda não foi afectada pelas notícias relacionadas com a imigração. Este inquérito foi feito entre 16 e 19 de Junho, um período em que as notícias foram dominadas pela separação de crianças dos seus pais na fronteira norte-americana. A taxa de reprovação da política migratória de Trump manteve-se nos 51%.