Notícia
China já tem retaliação na manga se Trump agravar tarifas
O Governo chinês já tem em mãos uma lista de 5.207 bens norte-americanos avaliados em 60 mil milhões de dólares pronta para ser utilizada caso os EUA avancem com o agravamento das tarifas de 10% para 25%.
A China já divulgou, tal como tinha ameaçado, uma lista de bens dos Estados Unidos avaliados em 60 mil milhões de dólares que serão o próximo alvo caso os EUA avancem com o agravamento das taxas aduaneiras. Em causa está o aumento de 10% para 25% das tarifas que a administração Trump poderá impor sobre um total 200 mil milhões de dólares de bens chineses.
A implementação desta nova retaliação depende do que vier a fazer a administração liderada por Donald Trump. Em comunicado citado pela Bloomberg, o Ministério das Finanças chinês diz que a data em que estas novas tarifas serão implementadas está condicionada pelas acções de Trump. Para as autoridades chinesas a forma eficaz de resolver o conflito é através de "negociações justas baseadas em respeito mútuo".
A nova lista que poderá afectar 60 mil milhões de dólares de importações norte-americanas inclui tarifas entre os 5% e os 25%. Ao todo são 5.207 bens. Na opinião do Governo chinês esta retaliação é "racional" e "contida". Mas não exclui uma nova retaliação no futuro.
Donald Trump pretendia com a ameaça de agravamento das tarifas trazer a China de novo para a mesa de negociações, exigindo mudanças estruturais na economia chinesa que possibilitassem a redução do défice comercial. Chegou mesmo a ser noticiado pela agência de informação financeira que as negociações iriam avançar.
Actualmente as ameaças e medidas de Trump já fazem estragos em Pequim. Um dos exemplos mais recentes é a perda de valor do mercado accionista chinês que tem desvalorizado desde o início do ano. De tal forma que perdeu o lugar de segundo maior mercado accionista para o Japão.
Há um mês a administração norte-americana somou mais tarifas a 34 mil milhões de dólares de bens chineses e nos próximos dias devem chegar ao terreno tarifas para bens avaliados em 16 mil milhões de euros.
A implementação desta nova retaliação depende do que vier a fazer a administração liderada por Donald Trump. Em comunicado citado pela Bloomberg, o Ministério das Finanças chinês diz que a data em que estas novas tarifas serão implementadas está condicionada pelas acções de Trump. Para as autoridades chinesas a forma eficaz de resolver o conflito é através de "negociações justas baseadas em respeito mútuo".
Donald Trump pretendia com a ameaça de agravamento das tarifas trazer a China de novo para a mesa de negociações, exigindo mudanças estruturais na economia chinesa que possibilitassem a redução do défice comercial. Chegou mesmo a ser noticiado pela agência de informação financeira que as negociações iriam avançar.
Actualmente as ameaças e medidas de Trump já fazem estragos em Pequim. Um dos exemplos mais recentes é a perda de valor do mercado accionista chinês que tem desvalorizado desde o início do ano. De tal forma que perdeu o lugar de segundo maior mercado accionista para o Japão.
Há um mês a administração norte-americana somou mais tarifas a 34 mil milhões de dólares de bens chineses e nos próximos dias devem chegar ao terreno tarifas para bens avaliados em 16 mil milhões de euros.