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E se a China usar a "bomba atómica" na disputa com os EUA?
Considerada a “bomba atómica”, a China, que é o maior detentor estrangeiro de dívida americana, pode retaliar contra os EUA deixando de comprar ou colocando no mercado quantidades massivas de títulos soberanos do Tesouro americano.
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Até aqui tem sido olho por olho, dente por dente, na disputa comercial entre a China e os Estados Unidos. Sempre que Donald Trump reforça as tarifas aduaneiras à importação de determinados bens oriundos da China, Xi Jinping responde na mesma moeda, com proporcionalidade. Pequim surge em desvantagem se esta competição se mantiver circunscrita ao nível alfandegário, mas pode ganhar supremacia se alargar o campo de combate.
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