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China ataca energia dos EUA, Casa Branca propõe novas conversações e bolsas aplaudem
As bolsas norte-americanas encerraram em alta ligeira, com os investidores animados perante o anúncio da Casa Branca de que está disponível para novas conversações com Pequim no âmbito das tensões comerciais.
O Dow Jones fechou a somar 0,54% para 25.461,97 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,46% para 2.840,35 pontos. Tratou-se da quinta semanal consecutiva de ganhos para o S&P 500.
Já o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,12% para se fixar nos 7.812,02 pontos.
O escalar de tensões entre os EUA e a China continua a dominar as atenções e hoje na abertura da sessão penalizou o sentimento dos investidores, travando maiores ganhos em Wall Street.
Isto depois de o governo chinês ter dito que já tem em mãos uma lista de 5.207 bens norte-americanos, avaliados em 16 mil milhões de dólares, pronta para ser utilizada caso os EUA avancem com o agravamento das tarifas de 10% para 25%.
Acontece que a China decidiu atacar a dominância energética dos EUA, colocando na sua lista produtos como petróleo e gás natural liquefeito.
Esta notícia aliviou os receios dos investidores, o que se traduziu numa melhoria do desempenho das bolsas.
Antes desta nova abertura, a Administração Trump chegou a bater o pé. Larry Kudlow, conselheiro económico da Casa Branca, tinha declarado esta tarde que o presidente Donald Trump continuaria a pressionar Pequim no sentido de fazer concessões em matéria comercial, isto com a China a aumentar o valor dos produtos americanos afectados pela imposição de tarifas adicionais.
Por outro lado, foi hoje divulgado que a taxa de desemprego nos EUA baixou em Julho para 3,9%. Assim, o mercado de trabalho dos EUA continua a registar uma evolução saudável, embora o número de postos de trabalho tenha ficado abaixo do esperado.