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EUA planeiam mais do que duplicar tarifas à China antes de encontro com Pequim

EUA e China preparam o próximo encontro para discutir as relações comerciais entre as duas economias, mas poderá envolver tarifas mais duras do que o esperado, avança a Bloomberg.

Reuters
01 de Agosto de 2018 às 08:01
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Esta terça-feira foi noticiado pela Bloomberg que as negociações entre os EUA e a China, de forma a resolver o conflito comercial, estariam prestes a recomeçar. Contudo, a administração de Trump terá uma nova ameaça pronta a ser lançada: as possíveis tarifas, já anunciadas, sobre 200 mil milhões de importações chinesas podem ser sujeitas a uma taxa de 25% em vez da de 10% inicialmente avançada.

Esta nova informação é também avançada pela Bloomberg, com base em declarações de fontes familiares com o processo que preferiram não ser identificadas. Na terça-feira, a mesma agência anunciou que o secretário de Estado do Tesouro Steven Muchin e o vice primeiro-ministro chinês, Liu He, ainda não haviam concordado em relação a um possível calendário, os assuntos a ser discutidos e o formato das conversações, mas estavam alinhados na vontade de as retomar e a trabalhar na organização das mesmas.

No início de Julho, a Casa Branca decretou tarifas de 25% sobre 34 mil milhões de importações chinesas. O período de revisão dos restantes 16 mil milhões, que totalizavam 50 mil milhões, terminou esta terça-feira. Na altura, ficaram em suspenso tarifas de 10% sobre outros 200 mil milhões de produtos oriundos da China, com a promessa que poderiam vir a ser aplicadas mais tarde. O anúncio de que estas tarifas podem afinal ascender aos 25% deverá acontecer em breve, assegurou uma das fontes consultadas pela Bloomberg.  

Apesar de solicitada pela agência, não existiu qualquer comunicação oficial sobre este assunto até ao momento.

Um dos principais obstáculos que se opõe à acção de Mnuchin é o responsável pela investigação que espoletou as tarifas, Robert Lighthrizer. Esta investigação concluiu que a China estava a apropriar-se indevidamente de tecnologia americana e que as tarifas seriam necessárias para compensar os danos.

 

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