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Costa diz que alargamento da tarifa social eléctrica "é uma boa resposta" (act.)

O primeiro-ministro defendeu no Parlamento que a proposta do BE "não tem impacto orçamental", sinalizando desta forma que durante o debate do Orçamento na especialidade a proposta bloquista será aceite pelos socialistas.

Bruno Simão
22 de Fevereiro de 2016 às 16:39
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O primeiro-ministro disse esta segunda-feira, 22 de Fevereiro, que a proposta do Bloco de Esquerda para alargar a Tarifa Social na Electricidade "é uma boa resposta" para compensar o adiamento da descida da Taxa Social Única (TSU) que iria beneficiar as pessoas com salários até 600 euros.

António Costa respondia a uma pergunta da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, no primeiro dia de debate do Orçamento do Estado para 2016, que defendeu que as pessoas que beneficiariam daquele alívio na tributação do trabalho "não podem ficar de fora do Orçamento do Estado".

O chefe do Governo defendeu que a proposta do Bloco de Esquerda "não tem impacto orçamental", sinalizando assim que durante o debate do Orçamento na especialidade a proposta bloquista será aceite pelos socialistas.

A imprensa tem divulgado uma estimativa de custos na ordem dos seis milhões de euros - a serem suportados pela EDP - para o alargamento da tarifa social que se dirige às famílias mais pobres.

Na SIC Notícias, o ex-coordenador do Bloco, Francisco Louçã, adiantou que esta alteração aumenta de 100 mil para 500 mil o número de famílias abrangidas por uma tarifa mais baixa.

Catarina Martins insiste na renegociação da dívida

No primeiro dia de debate do Orçamento do Estado, a coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu que este Orçamento é "tímido" mas devolve rendimentos e respeita a Constituição da República Portuguesa.


No entanto, Catarina Martins não deixou de avisar o Governo sobre as batalhas que são essenciais para os bloquistas e que permitem dar resposta aos desempregados. A coordenadora do Bloco defendeu a "generalização do subsídio social de desemprego" e a "renegociação da dívida". "Esta é a primeira resposta" que Catarina Martins quer dar aos desempregados. "O Bloco de Esquerda não colocou entre parêntesis a renegociação da dívida na resposta aos desempregados", frisou.


Apesar dos sinais de alerta deixados pela coordenadora bloquista, Catarina Martins não deixou de fazer a pergunta que marcou a intervenção dos partidos que sustentam o Governo: "O que seria este Orçamento se fosse da direita?". Martins tinha resposta: "O Orçamento retirava 2.000 milhões de euros às famílias", defendeu.

(notícia actualizada às 17:02 com mais informação)

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