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Tsipras está preparado para "compromisso difícil" e afasta eleições ou referendos

"Se chegarmos a um acordo viável, mesmo se o compromisso for difícil, vamos enfrentar este desafio porque o nosso único critério é a saída da crise e acabar com a submissão a programas de resgate", afirmou Tsipras.

31 de Maio – Tsipras em artigo de opinião no Le Monde

“Se não chegamos ainda a acordo com os nossos parceiros, tal não se deve a intransigência da nossa parte e a uma posição incompreensível do lado grego', mas antes à 'obsessão de alguns representantes de instituições credoras que insistem em soluções insensatas e indiferentes aos resultados das recentes eleições na Grécia'.
Reuters
13 de Junho de 2015 às 16:38
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O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, está preparado para "um compromisso difícil" com os seus credores internacionais, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), e afastou a possibilidade de convocar eleições ou referendos no país.

 

"Se chegarmos a um acordo viável, mesmo se o compromisso for difícil, vamos enfrentar este desafio porque o nosso único critério é a saída da crise e acabar com a submissão a programas de resgate", afirmou Tsipras numa reunião esta noite com os seus colaboradores, citado num comunicado emitido pelo Governo grego.

 

Citado na mesma nota, Tsipras excluiu a opção de convocar eleições ou um referendo sobre as negociações com os credores e garantiu que qualquer decisão - "por mais difícil que seja" - será tomada pelo Governo.

 

No entanto, o primeiro-ministro grego alertou que, "se o que a Europa quer é a divisão e que se mantenha a submissão", Atenas "tomará a grande decisão de dizer não e lutará pela dignidade" do seu povo e pela soberania nacional.

 

"O Governo tem o apoio da população e uma maioria confortável no parlamento. O povo deu-nos a sua confiança para que tomemos decisões críticas e para que façamos uma gestão desta situação difícil", acrescentou Alexis Tsipras.

 

Uma delegação grega deverá deslocar-se hoje a Bruxelas para discutir as medidas a adoptar e chegar a um acordo com os credores, que permita desbloquear os 7.200 milhões de euros que ficaram pendentes do último resgate, evitando assim um incumprimento de pagamentos.

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