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Bruxelas avisa Grécia que é preciso passar da "vontade política" a "acções"

A Comissão Europeia disse hoje que não basta uma "forte vontade política" para negociar as reformas e resolver os problemas de liquidez da Grécia, mas que é preciso ir mais longe e passar a "acções e progressos".

Bloomberg
23 de Março de 2015 às 14:45
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"O tempo das declarações acabou, agora é tempo de trabalhar", afirmou nesta segunda-feira porta-voz do presidente da Comissão Europeia Jean- Claude Juncker". "Nesta fase, uma forte vontade política por si só não é suficiente, é preciso passar à acção e apresentar progressos", disse Margaritis Schinas, que, por sinal, é cidadão grego.

 

Schinas falava escassas horas antes do início do encontro entre Tsipras e Merkel, e de ter sido anunciado pela embaixada grega em Londres que o ministro das Finanças Yanis Varoufakis cancelou uma deslocação à City londrina, agendada para amanhã, terça-feira.

 

Na minicimeira da passada quinta-feira à noite, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, assumiu o compromisso de apresentar "nos próximos dias" uma lista completa de reformas concretas às instituições credoras, Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), de modo a permitir à Grécia obter fundos dos 7,2 mil milhões de euros ainda pendentes do segundo resgate e que são cruciais perante as dificuldades de liquidez do país que, segundo algumas estimativas, poderá entrar em ruptura financeira no fim da primeira semana de Abril.

 

"Estamos agora à espera dessa lista", acrescentou o porta-voz, declarando não há mais tempo para palavras e declarações, "agora o tempo é de trabalhar".

 

Margaritis Schinas recusou, no entanto, comentar a carta enviada a 15 de Março pelo primeiro-ministro grego à chanceler alemã e que foi hoje divulgada pelo Financial Times.

 

Nessa carta, que terá estado na origem da minicimeira em Bruxelas na semana passada pedida pelo governo grego, Tsipras avisou Angela Merkel que "seria impossível" para Atenas assegurar o serviço da dívida nas próximas semanas se não fosse libertada a curto prazo assistência financeira ao país.     

 

O primeiro-ministro da Grécia pede a Merkel que não permita que "pequeno problema de fluxo de caixa" se transforme num grande problema para a Grécia e a Europa. "Essa carta é do dia 15. Hoje estamos a 23. Muitas coisas aconteceram desde então", afirmou hoje o porta-voz da Comissão Europeia.

 

Schinas também não quis revelar se desde a minicimeira da semana passada – que durou mais de três horas e meia e em que participaram, além de Alexis Tsipras e de Angela Merkel, o Presidente francês, François Hollande, o presidente do BCE, Mario Draghi, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk – melhoraram as condições de trabalho das equipas técnicas que estão em Atenas. Fontes europeias têm dito que os peritos se deparam com várias dificuldades para acederem aos dados das finanças helénicas.

 

Na minicimeira da passada quinta-feira à noite, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, assumiu o compromisso de apresentar "nos próximos dias" uma lista completa de reformas específicas às instituições credoras – Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) – o que deverá abrir caminho à novas transferências de fundos do segundo resgate, cruciais perante as dificuldades de liquidez do país.

 

"Estamos agora à espera dessa lista", acrescentou o porta-voz, declarando que se há "momentos para palavras e declarações" o momento agora é "de trabalhar".

 

Margaritis Schinas recusou, no entanto, comentar a carta enviada a 15 de março pelo primeiro-ministro grego à chanceler alemã e divulgada pelo Financial Times.

 

Nessa carta, que terá estado na origem da minicimeira em Bruxelas na semana passada, Tsipras avisou Angela Merkel que "seria impossível" para Atenas assegurar o serviço da dívida nas próximas semanas se não fosse libertada a curto prazo assistência financeira ao país.     

 

É mesmo referida a possibilidade de a Grécia ter de escolher entre pagar salários e pensões ou o serviço de dívida, com a Grécia a ser muita crítica para com as limitações impostas pelo Banco Central Europeu, como a restrição de aumentar a emissão de bilhetes do tesouro, quando o país não consegue praticamente aceder aos mercados financeiros.

 

O primeiro-ministro da Grécia pede a Merkel que não permita que a falta de um "pequeno fluxo de caixa" se transforme num grande problema para a Grécia e a Europa.

 

"Essa carta é do dia 15. Hoje estamos a 23. Muitas coisas aconteceram desde então", afirmou hoje o porta-voz da Comissão Europeia.

 

Schinas também não quis revelar se desde a minicimeira da semana passada -- que durou mais de três horas e meia e em que participaram, além de Alexis Tsipras e de Angela Merkel, o Presidente francês, François Hollande, o presidente do BCE, Mario Draghi, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, -- melhoraram as condições de trabalho das equipas técnicas que estão em Atenas. Fontes europeias têm dito que os peritos se deparam com várias dificuldades para acederem aos dados das finanças helénicas.

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