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Dijsselbloem avisa Itália para “fazer as reformas e respeitar as regras”

As instituições europeias voltam a avisar o Governo italiano para a necessidade de cumprir os acordos e metas estabelecidas com a União Europeia e aconselha Roma a respeitar “as restrições orçamentais”.

Ints Kalnins/Reuters
Negócios 01 de Abril de 2014 às 12:02
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O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, voltou a alertar, esta terça-feira, os responsáveis italianos para a necessidade de executar “reformas e respeitar as regras” europeias.

 

Citado pelo “La Repubblica”, Dijsselbloem, à entrada para a reunião dos ministros da Finanças da Zona Euro, em Atenas, reconheceu “ainda ser muito cedo para avaliar as reformas anunciadas por Itália”, mas alertou para a importância de não desrespeitar “as restrições orçamentais” estabelecidas com a União Europeia. Para este dirigente europeu é fundamental continuar com “as reformas para todos ficarmos mais competitivos”.

 

Os alertas deixados por importantes figuras da União não são uma novidade desde que Matteo Renzi assumiu o cargo de primeiro-ministro no passado mês de Fevereiro. O italiano Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, em meados de Março avisava Itália para a importância de mostrar maior preocupação com o défice.

 

Os conselhos procedentes da União Europeia para que Renzi, que tem criticado a postura excessivamente “tecnocrática” da Europa, implemente as reformas políticas e económicas, surgem no preciso momento em que o primeiro-ministro transalpino enfrenta grandes dificuldades para fazer passar a primeira reforma de âmbito constitucional.

 

Desemprego

 

Esta terça-feira os dados do Eurostat mostram que Itália registou, em Fevereiro, uma taxa de desemprego de 13%, a mais alta desde 1977. O combate ao desemprego, em especial à desocupação jovem, que atinge 42,3% dos jovens com idades compreendidas entre 15 e 24 anos, é uma das grandes apostas de Renzi desde que foi indigitado chefe do Executivo.

 

Esta segunda-feira, o comissário europeu para os assuntos económicos, Olli Rehn, à entrada para a reunião do Eurogrupo de segunda-feira, lembrou que “a recuperação começa a ganhar terreno” e citou os casos de Portugal, Grécia e Irlanda, onde o desemprego não é tão “penoso como em anos” recentes, como um bom exemplo para o caso italiano.

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