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Empordef abre processo de privatização da sua unidade de tecnologias de informação
Os interessados na corrida à privatização da Empordef Tecnologias de Informação poderão manifestar o seu interesse até dia 8 de Dezembro, segundo o anúncio tornado público esta segunda-feira.
A venda da empresa de tecnologias de informação da Empordef esteve marcada para o início de 2014 mas, segundo as Grandes Opções do Plano, foi adiada para 2015.
Agora o Conselho de Administração da Empordef torna "público que está aberto agora o processo de privatização, por negociação particular, a totalidade ou a maioria do capital e dos respectivos direitos de voto da Empordef Tecnologias de Informação".
Entre os potenciais interessados nesta empresa poderão estar empresas como a Critical Software ou a Novabase.
Nas Grandes Opções do Plano para 2015, o Executivo referia que a grande maioria das empresas que integram o grupo Empordef tem em curso processos de reestruturação ou já os concluiu.
E era "desadequada a manutenção da sociedade holding do grupo, pelo que foi determinado o início do processo conducente à dissolução e liquidação da Empordef".
É em 2015 que o Executivo prevê "a conclusão dos processos de privatização da Empordef Tecnologias de Informação e alienação da participação na EID, bem como a conclusão do estudo para a internalização da actividade desenvolvida pela Defloc e Defaerloc".
O Ministério da Defesa contratou a Deloitte para esta prestar "serviços de assessoria para a elaboração do plano de liquidação da Empordef", recebendo 64.500 euros (sem IVA) pela apresentação do seu estudo até ao final do ano, como noticiou o Público.
Foi definido que a Empordef – Empresa Portuguesa de Defesa, sob a qual estavam os Estaleiros Navais de Viana do Castelo antes da subconcessão à Martifer, ia ser extinta.
Em Junho último, "o Conselho de Ministros aprovou uma resolução para a dissolução e liquidação da Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa (SGPS), S. A", indica o comunicado publicado após a reunião. A Empordef era a sociedade através da qual o Estado mantinha participações em empresas como a Naval Rocha, de reparação naval, e a Ogma, da aeronáutica.