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Nova administração da Empordef com missão para extinguir empresa

A nova administração da Empresa Portuguesa de Defesa foi hoje nomeada com a missão de apresentar um plano de dissolução daquela 'holding', o que deverá ocorrer no fim do mês, disse à Lusa fonte do ministério da Defesa.

José Pedro Correia de Aguiar-Branco – Ministro da Defesa Nacional;
Paulo Duarte/Negócios
19 de Setembro de 2014 às 18:11
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O despacho de nomeação dos órgãos sociais da Empordef foi assinado esta setxa-feira pelas secretárias de Estado da Defesa e do Tesouro, segundo fonte do ministério da Defesa.

 

Apesar de nomeados para um mandato de dois anos como era exigido nos termos legais, a nova administração recebeu "um mandato claro" para dar seguimento à resolução do Conselho de Ministros de Junho passado que determinou a extinção da Empordef. De acordo com a mesma fonte, o plano de dissolução deverá ser apresentado pela nova administração no final do mês.

 

A intenção de extinguir a 'holding' estatal foi anunciada pelo ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco (na foto), no dia 25 de Junho passado, durante uma audição na comissão parlamentar de especialidade.

 

Na altura, o governante disse que iria mandatar a então administração - em gestão corrente desde Janeiro de 2014 - para elaborar em 90 dias o plano de dissolução da `holding ´ estatal.

 

O administrador Eduardo Carvalho substituiu Vicente Ferreira no cargo de presidente do Conselho de Administração, que será composto por mais um elemento, Luís Rocharte, vogal executivo.

 

Os dois gestores nomeados já integravam a anterior administração da Empordef, reduzida de seis para três lugares, de acordo com uma alteração estatutária, adiantou a mesma fonte.

 

Na comissão parlamentar, Aguiar-Branco tinha adiantado que as sociedades que integram a Empordef passariam a ser geridas pelas tutelas sectoriais da Defesa e das Finanças.

 

O facto de a empresa pública Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ter sido extinta [e os terrenos e infra-estruturas subconcessionados] contribuiu para a decisão de liquidar a Empordef, disse.

 

Aguiar-Branco acrescentou que o objectivo do ministério é apostar na "diplomacia económica na área da Defesa de forma mais forte e concertada" e que, nesse sentido, seria alterado o objecto social de uma das empresas do universo, a IDD, Indústria de Desmilitarização e Defesa, para que esta entidade assegure a promoção das empresas portuguesas do sector.

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