Notícia
Privatização da Empordef TI derrapa para 2015
A venda da empresa de tecnologias de informação da Empordef esteve marcada para o início de 2014.
"A grande maioria das empresas que integram o grupo Empordef tem em curso processos de reestruturação ou já os concluiu", lê-se no anteprojecto das Grandes Opções do Plano para 2015.
No mesmo documento, o Governo refere que "torna-se desadequada a manutenção da sociedade holding do grupo, pelo que foi determinado o início do processo conducente à dissolução e liquidação da Empordef".
Agora é em 2015 que o Executivo prevê "a conclusão dos processos de privatização da Empordef Tecnologias de Informação e alienação da participação na EID, bem como a conclusão do estudo para a internalização da actividade desenvolvida pela Defloc e Defaerloc".
Quanto ao futuro, "continuará a ser promovida a procura de novos parceiros e parcerias internacionais que tragam valor acrescentado para a economia nacional, para o tecido empresarial e para as áreas da inovação científica e tecnológica, dinamizadas também no âmbito da Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais".
O Ministério da Defesa contratou a Deloitte para esta prestar "serviços de assessoria para a elaboração do plano de liquidação da Empordef", recebendo 64.500 euros (sem IVA) pela apresentação do seu estudo até ao final do ano, como noticiou o Público.
Foi definido que a Empordef – Empresa Portuguesa de Defesa, sob a qual estavam os Estaleiros Navais de Viana do Castelo antes da subconcessão à Martifer, ia ser extinta.
Em Junho último, "o Conselho de Ministros aprovou uma resolução para a dissolução e liquidação da Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa (SGPS), S. A", indica o comunicado publicado após a reunião. A Empordef era a sociedade através da qual o Estado mantinha participações em empresas como a Naval Rocha, de reparação naval, e a Ogma, da aeronáutica.