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Faltam menos de 400 mil euros para Sporting encaixar 15 milhões com empréstimo

A Sporting SAD anunciou que quando falta um dia para terminar o prazo de subscrição, a procura ascende a mais de 14,6 milhões de euros. Só na terça-feira, 20 de Novembro, foram recolhidas 698 ordens correspondentes a 3.118.600 euros.

21 de Novembro de 2018 às 16:01
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A procura da emissão obrigacionista da Sporting SAD, que termina esta quinta-feira às 15:00, ascendia a 14,64 milhões de euros, estando a 358 mil euros dos 15 milhões de euros, valor mínimo para que a operação se concretize.

 

Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), a SAD "leonina" informa que até ao final de terça-feira, 20 de Novembro, contabilizava 1.663 ordens de subscrição totalizando um montante total de 14.642.055 euros.


Este valor, refere a SAD, corresponde a 48,8% do valor total da oferta, que é de 30 milhões de euros, e a 97,6% do limite mínimo.


A SAD indica ainda que o número de ordens de subscrição recolhidas na terça-feira correspondem a 42% do total de ordens até agora efectuadas. Tendo em conta os 11.523.455 euros subscritos, com 965 ordens, registadas até 19 de Novembro, na terça-feira foram recolhidas 698 ordens correspondentes a 3.118.600 euros.


A subscrição das obrigações da SAD do clube de Alvalade iniciou-se a 12 de Novembro com um valor de "até 30 milhões de euros" que poderia ser aumentado por decisão da SAD. A oferta estava condicionada a um montante mínimo de subscrição de 15 milhões de euros.

A taxa de juro oferecida é de 5,25%, um valor que o vice-presidente da SAD com o pelouro das finanças, Francisco Zenha, considerou "caro", mas que, admitiu, incorpora um "prémio para os investidores" pela "turbulência" dos últimos meses em Alvalade.

A emissão visa "rolar" a dívida da SAD, permitindo o reembolso, a 26 de Novembro, de uma emissão de 30 milhões de euros que já foi adiado por seis meses.

No prospecto da emissão, a SAD indicava que dispunha de uma "almofada" financeira de 15 milhões de euros para proceder ao reembolso e que admitia, caso a emissão não fosse totalmente subscrita, recorrer a financiamento bancário.

Esta semana, Francisco Zenha, afirmou que caso o empréstimo obrigacionista não avançasse a solução passaria pela venda de jogadores.

(noticia actualizada às 16:30 com mais informação)
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