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Sporting garante empréstimo após 19 milhões já subscritos
A Sporting SAD garantiu esta quarta-feira a concretização do empréstimo obrigacionista que tem em curso ao superar o limite mínimo de 15 milhões de euros para que a operação avançasse.
A um dia do final da oferta de subscrição, a Sporting SAD assegurou esta quarta-feira a concretização da operação ao recolher mais do que os 15 milhões de euros que fixou como limite mínimo para que a emissão obrigacionista avançasse.
Em declarações à SportTV, Francisco Zenha, vice-presidente da SAD com o pelouro das finanças, revelou que até esta quarta-feira foram recolhidas ordens de subscrição correspondentes a "cerca de 19 milhões de euros".
Nos dois primeiros dias desta semana, foram recolhidas ordens de subscrição correspondentes a quase 7,5 milhões de euros.
Sobre o reembolso do empréstimo obrigacionista de 30 milhões de euros que decorre a 26 de Novembro, após o prazo inicial de 25 de Maio ter sido prolongado, Francisco Zenha assegurou que a SAD "tem liquidez própria para fazer face à diferença entre o montante agora recolhido e o valor a reembolsar".
"O nosso objectivo está cumprido, mas queremos ir mais longe", afirmou, apelando aos sócios e simpatizantes do clube que continuem a acorrer à emissão até às 15:00 de quinta-feira, prazo em que a oferta encerra.
Apesar de assumir que os 30 milhões de euros não serão alcançados, Francisco Zenha considerou o resultado "excelente".
A subscrição das obrigações da SAD do clube de Alvalade iniciou-se a 12 de Novembro com um valor de "até 30 milhões de euros" que poderia ser aumentado por decisão da SAD. A oferta estava condicionada a um montante mínimo de subscrição de 15 milhões de euros.
A taxa de juro oferecida é de 5,25%, um valor que Francisco Zenha considerou "caro", mas que, admitiu, incorpora um "prémio para os investidores" pela "turbulência" dos últimos meses em Alvalade.
No prospecto da emissão, a SAD indicava que dispunha de uma "almofada" financeira de 15 milhões de euros para proceder ao reembolso e que admitia, caso a emissão não fosse totalmente subscrita, recorrer a financiamento bancário.
Esta semana, Francisco Zenha, afirmou que caso o empréstimo obrigacionista não avançasse a solução passaria pela venda de jogadores.
(Notícia actualizada às 21:31 com mais informação)