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Emissão do Sporting tem de garantir 15 milhões e pode chegar aos 60 milhões
A colocação das obrigações não foi alvo de uma tomada firme por parte do Montepio Investimento. Se a procura for inferior a 15 milhões, a operação não se concretiza.
A emissão de obrigações que o Sporting vai realizar a partir da próxima segunda-feira tem como objectivo o encaixe de 30 milhões de euros, mas o montante pode ficar abaixo ou ser elevado até 60 milhões de euros.
De acordo com o prospecto da operação, publicado esta sexta-feira na CMVM, a emissão de obrigações não foi alvo de tomada firme por parte do banco responsável pela emissão, o Montepio Investimento, "pelo que é possível a verificação de subscrição incompleta".
Neste caso, se a procura não foi suficiente para colocar os 30 milhões de euros, a emissão só será concretizada caso atinja metade deste montante. "A emissão de obrigações não será realizada caso o valor nominal agregado das obrigações subscritas não perfaça 15 milhões de euros", refere o prospecto.
Neste cenário, mesmo as ordens que tenham sido dadas durante o período de subscrição ficarão sem efeito. E o Sporting não encaixará o valor que necessita para reembolsar o empréstimo obrigacionista que chega à maturidade a 26 de Novembro.
Se há o risco de a operação não se concretizar, também há a possibilidade de o montante da oferta duplicar face ao que está previsto.
É que o valor da oferta "poderá ser aumentado, até ao montante máximo de 60 milhões de euros, por opção do emitente", refere o prospecto. Esta possibilidade de emissão de 60 milhões de euros em obrigações até ao final de 2018 foi já aprovada pelos accionistas da SAD do Sporting, ainda no tempo em que Bruno de Carvalho era o presidente.
A Sporting SAD terá que comunicar até 16 de Novembro se pretende elevar o montante máximo da oferta de 30 para 60 milhões de euros.