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Sporting SAD arrecada 26,1 milhões com emissão obrigacionista

A emissão obrigacionista de 30 milhões de euros da Sporting SAD terminou com um montante subscrito de 26,1 milhões de euros. A emissão tem como destino o reembolso de outro empréstimo obrigacionista de 30 milhões a reembolsar a 26 de Novembro e que já tinha sido adiado por seis meses.

22 de Novembro de 2018 às 18:42
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A emissão obrigacionista de 30 milhões de euros da Sporting SAD terminou com um montante subscrito de 26,1 milhões de euros, indicou esta quinta-feira a SAD "leonina" em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A emissão, cujo prazo de subscrição terminou às 15:00 desta quinta-feira, tem como destino o reembolso de outro empréstimo obrigacionista de 30 milhões a reembolsar a 26 de Novembro e que já tinha sido adiado por seis meses.

Os números divulgados significam que no último dia da oferta foram recolhidas ordens correspondentes a um valor de mais de 7,1 milhões de euros. Mais concretamente, foram recolhidas esta quinta-feira 1.414 ordens num montante de 7.181.120 euros, elevando o valor global subscrito para 26.162.035 euros distribuídos por 4.112 ordens.

Na quarta-feira, o vice-presidente da SAD com o pelouro das finanças, Francisco Salgado Zenha, disse, em entrevista à Sport TV, que a SAD "tem liquidez própria para fazer face à diferença entre o montante agora recolhido e o valor a reembolsar".

Comentando o valor subscrito até ao final de 21 de Novembro, o administrador considerou o resultado como "excelente".

A subscrição das obrigações da SAD do clube de Alvalade iniciou-se a 12 de Novembro com um valor de "até 30 milhões de euros" que poderia ser aumentado por decisão da SAD. A oferta estava condicionada a um montante mínimo de subscrição de 15 milhões de euros.

A taxa de juro oferecida é de 5,25%, um valor que Francisco Zenha considerou "caro", mas que, admitiu, incorpora um "prémio para os investidores" pela "turbulência" dos últimos meses em Alvalade.

No prospecto da emissão, a SAD indicava que dispunha de uma "almofada" financeira de 15 milhões de euros para proceder ao reembolso e que admitia, caso a emissão não fosse totalmente subscrita, recorrer a financiamento bancário.

Esta semana, Francisco Zenha, afirmou que caso o empréstimo obrigacionista não avançasse a solução passaria pela venda de jogadores.
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