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Petróleo em máximos de 10 meses à espera de descida nas reservas

O barril de Brent em Londres superou os 51 dólares pela primeira vez desde Outubro do ano passado. Na bolsa de Nova Iorque está a negociar acima dos 50 dólares.

Bloomberg
07 de Junho de 2016 às 13:55
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O petróleo está a negociar em terreno positivo pela segunda sessão consecutiva, tendo atingido máximos desde Outubro do ano passado nas bolsas de Londres e Nova Iorque.

O barril de Brent, negociado em Londres, está a valorizar 1,25% para 51,18 dólares e já fixou um máximo de oito meses nos 51,30 dólares. Em Nova Iorque o WTI soma 1,07% para 50,22 dólares, tendo atingido o máximo desde Outubro passado nos 50,37 dólares.


A alta no preço da matéria-prima está relacionada com a expectativa de nova descida nas reservas de crude nos Estados Unidos, o que sugere uma diminuição no excesso de oferta no mercado. Os analistas contactados pela Bloomberg estimam que os "stocks" de crude nos Estados Unidos tenham descido em 3 milhões de barris na semana terminada a 3 de Junho. O Departamento de Energia dos Estados Unidos vai divulgar os números na quarta-feira.


Face ao mínimo de 12 anos que atingiu em Fevereiro, o barril de petróleo já valorizou cerca de 90%, reflectindo sobretudo a diminuição de produção por parte de países como os Estados Unidos, que ficaram pressionados pela descida da rentabilidade devido à quebra nas cotações e à decisão da OPEP em não baixar a produção.


"A produção de crude nos Estados Unidos está em baixa", o que "gradualmente está a reduzir o excesso de produção e a acabar com os inventários", afirmou à Bloomberg Jens Naervig Pedersen, analista do Danske Bank.


A contribuir para a tendência de alta das cotações da matéria-prima está também o anúncio da Shell de que não vai tentar reparar o pipeline na Nigéria, que tem sido alvo de ataques.    

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