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OPEP decide manter inalterada a produção de petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu manter a produção no nível actual, declarou o ministro da Arábia Saudita. O preço do petróleo está a subir nos mercados internacionais.

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Inside OPEC's Agreement to Maintain Current Oil-Output
05 de Junho de 2015 às 13:14
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu manter inalterado em 30 mil milhões de barris diários o tecto de produção colectivo do grupo, declarou o ministro da Arábia Saudita, citado pela Bloomberg, no final da reunião do cartel, em Viena, esta sexta-feira. A decisão corresponde ao esperado pela maioria dos analistas consultados pela Bloomberg e representa a continuação da estratégia do grupo para defender a sua quota de mercado, procurando que os Estados Unidos diminuiam a produção de matéria-prima .

 

Após a declaração, o preço do petróleo subiu, invertendo das quedas superiores a 2% registadas nas últimas duas sessões. O Brent, negociado em Londres, está a valorizar 1% para 62,65 dólares. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) avança 0,72% para 58,44 dólares por barril.

 

O ministro saudita disse também que a OPEP está comprometida com o tecto máximo definido e que a reunião foi uma das mais "amistosas" dos últimos tempos. Nos últimos dias, o Irão e o Iraque declararam a intenção de aumentar em um milhão e cem mil barris diários, respectivamente, a produção. Estas declarações levaram alguns analistas a admitir uma possível subida do tecto para 31 mil milhões de barris. A sustentar esta possibilidade está o facto de a OPEP produzir actualmente mais do que a quota estabelecida (31,58 milhões de barris, em Maio) e a percepção de que os outros países não estariam dispostos a ceder para acomodar o aumento de barris vindos do Irão e Iraque. 

 

Na última reunião do grupo, em Novembro de 2014, a OPEP decidiu manter inalterada a produção, apesar do excesso de oferta de petróleo no mercado, procurando que a redução fosse feita pelos países que não pertencem ao cartel, nomeadamente os EUA. O excesso de oferta fez colapsar os preços, que desceram de valores superiores a 100 dólares em 2014, para cotações inferiores aos 50 dólares por barril no início de 2015. Este trimestre, os preços têm vindo a recuperar gradualmente. 

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