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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em queda, euro com subida ligeira

As principais praças europeias estão esta sexta-feira a negociar em terreno negativo pressionadas pela situação da Grécia. Por outro lado, o encontro da OPEP está a pressionar o comportamento do petróleo, com os investidores a recearem que as quotas de produção sejam mantidas.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,16% para 5.863,36pontos

Stoxx 600 recua 0,78% para 389,58 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal soma 7 pontos base para 2,921%

Euro soma 0,08% para 1,1247 dólares

Petróleo negociado em Londres desce 0,76% para 61,56 dólares por barril

 

Europa em queda

As principais praças do Velho Continente estão a negociar em queda, continuando a ser pressionadas pela situação da Grécia. Esta quinta-feira, 4 de Maio, a Grécia pediu adiamento do pagamento ao FMI. O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que Atenas lhe pediu para que o pagamento de 300 milhões de euros previsto para hoje seja feito apenas no fim do mês, juntamente com as demais três parcelas devidas em Junho, que totalizam mais de 1,5 mil milhões. A Grécia usa, assim, um precedente aberto pela Zâmbia em 1970. O Stoxx 600, índice de referência, recua 0,78% e o germânico DAX e o espanhol IBEX 35 descem em torno de 1%.

 

A marcar o dia nos mercados bolsistas está a decisão de ontem do FMI de rever em baixa o crescimento do PIB dos EUA. A instituição liderada por Christine Lagarde solicitou à Reserva Federal dos Estados Unidos que só aumente os juros no próximo ano, para não ameaçar a economia.

 

Na Ásia, os principais índices negoceiam sem uma tendência definida. O MSCI Ásia Pacífico desce 0,4%. No Japão, as principais praças encerraram também em queda, tendo o Nikkei recuado 0,13% e o Topix desceu 0,41%. Já o Shanghai Composite Index soma 0,6% e ultrapassou pela primeira vez desde 2008 a fasquia dos 5.000 pontos. 

 

Juros da dívida em alta após Grécia pedir adiamento do reembolso ao FMI

Os juros da dívida portuguesa e dos restantes países periféricos da Zona Euro seguem esta sexta-feira em alta ligeira após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter anunciado que Atenas lhe pediu para que o pagamento de 300 milhões de euros previsto para hoje seja feito apenas no fim do mês, juntamente com as demais três parcelas devidas em Junho, que totalizam mais de 1,5 mil milhões.

 

As yields da dívida portuguesa seguem em alta ligeira em todas as maturidades. Na maturidade a 10 anos avançam 7 pontos base para 2,921%, enquanto no prazo a cinco anos ganham 5,1 pontos base para 1,638%. 

 

Euro sobe

O euro está a ganhar terreno face ao dólar. A divisa europeia soma 0,08% para 1,1247 dólares. Este comportamento da moeda tem lugar numa altura em que a Grécia pediu o adiamento do pagamento ao FMI. Os investidores aguardam ainda pelos dados relativos à criação de novos postos de trabalho ("payrolls") não agrícolas em Maio nos Estados Unidos.

 

Petróleo continua a cair

Os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais. O West Texas Intermediate desce 0,88% para 57,49 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, desvaloriza 0,76% para 61,56 dólares por barril, no dia que tem lugar a reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP). Os analistas antecipam que a organização irá manter as quotas de produção, durante o encontro em Viena.

 

Ouro em mínimos de um mês

O preço da matéria-prima aproxima-se da terceira semana consecutiva de quedas e negoceia, nesta altura, no valor mais baixo do último mês (1.177,85 dólares por onça). Os investidores aguardam a divulgação de dados referentes ao mercado laboral dos Estados Unidos, que poderão dar algumas "pistas" sobre o "timing" da subida da taxa de juro no país. Com o sector a dar sinais de melhorias é cada vez mais provável que a Reserva Federal comece a subir os juros ainda este ano.  

 

Destaques do dia

 

Grécia pediu adiamento do pagamento ao FMI. O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou esta tarde que Atenas lhe pediu para que o pagamento de 300 milhões de euros previsto para amanhã seja feito apenas no fim do mês, juntamente com as demais três parcelas devidas em Junho, que totalizam mais de 1,5 mil milhões.

 

ENMC e BP em "guerra" sobre os combustíveis simples. O Governo obrigou à introdução de combustíveis simples, procurando que os produtos iguais aumentassem a concorrência. A BP diz que os seus têm uma "fórmula avançada". A ENMC é contra esta diferenciação.

 

OPEP dividida mantém ataque ao petróleo dos EUA. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo volta a reunir-se, esta sexta-feira, num encontro marcado por tensões no grupo. Seis meses depois, o cartel deverá manter a estratégia de preços, antecipam os analistas.

 

Benfica pede aos accionistas autorização para emitir 55 milhões em obrigações. A SAD do Sport Lisboa Benfica convocou os accionistas para uma assembleia geral no próximo dia 26 de Junho, com vista à aprovação desta emissão de dívida a três anos.

 

A PT SGPS passa a Pharol na bolsa de Lisboa esta sexta-feira. A Portugal Telecom SGPS vai desaparecer da bolsa. A partir de sexta-feira a cotada que detém uma participação no capital da brasileira Oi passará a chamar-se Pharol.

 

Contratação de Jesus leva acções do Sporting a disparar 17,65%. A possibilidade de Jorge Jesus treinar o clube de Alvalade nas próximas três épocas fez disparar as acções da SAD sportinguista. Subiram perto de 18% com uma liquidez mais de 26 vezes superior ao normal. 

 

O que vai acontecer hoje 

 

OPEP. 167ª reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo em Viena, para decidir acerca das quotas de produção de petróleo.

 

EUA. Taxa de desemprego e criação de novos postos de trabalho ("payrolls"), em Maio. 

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