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Pedro Nuno reitera chumbo da moção de confiança e rejeita apoiar outro nome do PSD para PM

Segundo informação adiantada à Lusa por fontes do PS, Pedro Nuno Santos defendeu estas ideias na reunião da Comissão Política Nacional socialista, que decorre esta noite na sede do partido, em Lisboa, devido ao atual cenário de crise política.

10 de Março de 2025 às 23:49
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O líder do PS defendeu esta segunda-feira que nas últimas semanas aumentaram as razões para não aprovar uma moção de confiança, rejeitando sustentar um outro nome para primeiro-ministro caso o PSD o propusesse no cenário de queda do Governo.

Segundo informação adiantada à Lusa por fontes do PS, Pedro Nuno Santos defendeu estas ideias na reunião da Comissão Política Nacional socialista, que decorre esta noite na sede do partido, em Lisboa, devido ao atual cenário de crise política.

Para o líder do PS, os desenvolvimentos das últimas semanas fizeram aumentaram as razões para o PS não aprovar uma moção de confiança.

O secretário-geral do PS referiu que o PSD "nem tem maioria" e por isso seria inaceitável, na sequência da queda do Governo, os socialistas apoiarem outro nome proposto pelo PSD para o primeiro-ministro.

Pedro Nuno Santos disse ainda que o PS vai "à luta para ganhar as eleições legislativas" e quer "pôr o pé na porta e governar", considerando que a atuação dos socialistas ao longo desta legislatura -- viabilização do programa do Governo, eleição do presidente do parlamento e viabilização do Orçamento do Estado -- dá capital ao PS para exigir mesmo ao PSD no futuro, seja ele liderado por Luís Montenegro, Carlos Moedas ou Pedro Passos Coelho.

O líder socialista recordou ainda que precisamente há um ano, na noite eleitoral das legislativas, avisou o Governo que não apresentasse a moção de confiança porque teria um chumbo.

Segundo Pedro Nuno Santos, aprovar uma moção de confiança implica "um grau de compromisso" que os socialistas não querem com o atual Governo, algo que diz que Montenegro sabia, apontando ainda que o texto da moção é a "apologia das políticas" que o PS combate.

Sobre a comissão parlamentar de inquérito que o PS pediu potestativamente, o líder socialista considerou que há esclarecimentos que nunca serão dados fora deste contexto.

 

 

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