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CTT junta-se à Nos e Sonae na lista das favoritas do BESI

A unidade de "research" do BESI definiu seis "balas de prata" ibéricas para o quarto trimestre. Metade são portuguesas e a Nos é a que apresenta o maior potencial de valorização.

Miguel Baltazar/Negócios
06 de Outubro de 2014 às 07:30
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Os CTT passaram a integrar a lista das acções ibéricas favoritas da unidade de "research" do BESI para o quatro trimestre. Juntam-se assim às outras portuguesas Nos e Sonae SGPS, que continuam a fazer parte da lista de "balas de prata" do banco de investimento.

 

Esta lista é composta por seis cotadas de média capitalização a que o BESI atribui "forte potencial de valorização ou podem beneficiar de eventos específicos que justificam uma performance superior em bolsa nos próximos três meses". As restantes três são as espanholas: Abengoa, CIE Automotive e Liberbank.

 

Face à lista que o banco tinha definido para o terceiro trimestre (gerou um retorno de 2,4% entre Julho e Setembro, contra quedas de 2% do IBES e 17% do PSI-20) saíram a EDP Renováveis e a Atresmedia. A empresa de energias renováveis liderada por Manso Neto saiu da lista ibérica mas passou a ser classificada como "bala de prata" europeia.

 

Numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso, o BESI justifica a escolha da empresa liderada por Francisco Lacerda (na foto) pelo facto de ser uma cotada que liberta um elevado "free cash flow" e tem perspectivas de crescimento no sector financeiro, o que anula o impacto da quebra prevista na actividade tradicional de correio postal.

 

O BESI avalia cada acção dos CTT em 8,60 euros, o que traduz um potencial de valorização de 12%. O banco destaca as perspectivas de crescimento do EBITDA, uma política de distribuição de dividendos "generosa" e o facto de o estado já ter colocado a posição de 31,5% que ainda detinha nos CTT.

 

Quanto à Sonae SGPS, permanece uma "bala de prata" pois "está a haver uma procura crescente por imobiliário comercial na Península Ibérica e os centros comerciais da Sonae deverão ser os primeiros a beneficiar. O BESI argumenta que a empresa liderada por Paulo Azevedo está "bem defendida contra a deflação", atribuindo às acções uma recomendação de comprar, com um preço-alvo de 1,40 euros.

 

Já a Nos também continua na lista das acções favoritas pois o BESI vê a empresa com um dos melhores veículos para beneficiar com a esperada recuperação da economia portuguesa, ao mesmo tempo que beneficia com as sinergias da fusão entre a Optimus e a Zon Multimédia. A empresa liderada por Miguel Almeida tem um preço-alvo de 7,00 euros, o que representa um potencial de valorização de 47%. É o mais elevado entre as seis "balas de prata".

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

 

 

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