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Moody’s junta-se à Fitch e à S&P e corta "rating" da Oi

Primeiro foram a Fitch e a S&P, agora foi a Moody's. A agência de notação financeira cortou o "rating" da Oi em vários níveis devido à "estrutura de capital insustentável".

Bloomberg
01 de Março de 2016 às 10:02
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A Moody’s cortou fortemente a notação financeira que atribui à brasileira Oi. Colocou o "rating" quatro níveis abaixo, ao passar de "Ba3" para "Ca1", tendo mantido a perspectiva negativa para empresa. Esta decisão acompanha as tomadas pela Standard & Poor’s e pela Fitch na semana passada.

"A revisão em baixa foi baseada no aumento persistente da alavancagem e no consumo de liquidez da empresa, que reduziu a flexibilidade financeira e resultou numa estrutura de capital insustentável", revela a Moody’s, numa nota divulgada esta terça-feira, 1 de Março. Mas a agência de "rating" acrescenta que também o fim das negociações entre a Oi e a Tim, com vista a uma fusão patrocinada pelo fundo russo LetterOne, pesou na decisão.

"Vai restringir ainda mais a liquidez e a flexibilidade financeira da Oi para investir em CAPEX [investimento em activos não correntes] e em espectro [de rede], bem como na capacidade de amortizar dívida", explica ainda a Moody’s.

Esta tinha sido também a razão apresentada pela Fitch e pela S&P, aquando da revisão em baixa da notação financeira para a dívida da Oi. Ambas as agências cortaram também o "rating" em vários níveis. É que o fim do processo de fusão veio ditar que a Oi já não receberá os quatro mil milhões de dólares prometidos pelo LetterOne.

A reagir negativamente à decisão está a Pharol. As acções da cotada liderada por Luís Palha da Silva, que tem como principal activo uma participação da Oi, caem 3,33% para negociarem nos 17,4 cêntimos. 

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