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Pharol volta a encerrar em mínimo histórico

As acções da Pharol estão a cair há seis sessões consecutivas e já acumulam uma queda de quase 40% desde o início do ano.

Na assembleia-geral a 31 de Julho de 2015 a Pharol aprovou processos contra os ex-administradores da ex PT SGPS. Em causa a aplicação de 900 milhões de euros em papel comercial da Rioforte, empresa do universo Espírito Santo, que acabou por sucumbir e nunca reembolsar a operadora pela aplicação feita.
01 de Março de 2016 às 17:43
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As acções da Pharol voltaram a encerrar em terreno negativo. É a sexta sessão consecutiva. Esta terça-feira, os títulos caíram um máximo de 8,86% para 16,5 cêntimos – o valor mais baixo de sempre – numa sessão em que trocaram de mãos 22,2 milhões de acções. A média dos últimos seis meses é de 11,8 milhões de títulos.

Desde o início do ano, a empresa liderada por Palha da Silva perde já 39,11%. A capitalização bolsista da Pharol é de 147,9 milhões de euros.

Este comportamento das acções da empresa portuguesa contraria o sentimento das acções da brasileira Oi nesta terça-feira. Por esta altura, os títulos da brasileira disparam 10,74% para 1,34 reais na praça de São Paulo. Ainda assim, desde o início de 2016 a operadora brasileira já perdeu 31,28%.


As quedas da Pharol intensificaram na quinta-feira, 25 de Fevereiro, depois de a TIM ter informado o fundo russo LetterOne que não quer aprofundar as negociações com a Oi para avançar com uma fusão dos activos. Se fosse em frente, a fusão seria acompanhada de uma injecção de capital por parte do LetterOne que poderia ascender a quatro mil milhões de dólares.


Por outro lado, esta terça-feira, 1 de Março, a
 Moody’s cortou fortemente a notação financeira que atribui à brasileira Oi. Colocou o "rating" quatro níveis abaixo, ao passar de "Ba3" para "Ca1", tendo mantido a perspectiva negativa para empresa. Esta decisão acompanha as tomadas pela Standard & Poor’s e pela Fitch na semana passada.


"A revisão em baixa foi baseada no aumento persistente da alavancagem e no consumo de liquidez da empresa, que reduziu a flexibilidade financeira e resultou numa estrutura de capital insustentável", revela a Moody’s, numa nota divulgada esta terça-feira, 1 de Março.

Mas a agência de "rating" acrescenta que também o fim das negociações entre a Oi e a Tim, com vista a uma fusão patrocinada pelo fundo russo LetterOne, pesou na decisão.

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