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Pharol compra acções próprias e passa a deter quase 2,5% do capital
A Pharol comprou acções próprias, entre 24 e 26 de Fevereiro, na bolsa de Lisboa. Com estas aquisições passou a deter 22,29 milhões de acções próprias, correspondentes a 2,4869% do seu capital social.
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A Pharol esteve no mercado a comprar acções próprias. De acordo com a informação enviada pela empresa à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a companhia liderada por Palha da Silva esteve nos dia 24,25 e 26 de Fevereiro a adquirir acções próprias na bolsa de Lisboa.
O comunicado explica ainda que com esta operação, a Pharol passou a "deter 22.295.000 acções próprias, correspondentes a 2,4869% do seu capital social".
Pharol em mínimo histórico
Na sessão desta sexta-feira, 26 de Fevereiro, a Pharol chegou a tocar no valor mais baixo de sempre: 18,3 cêntimos. A cotação da empresa liderada por Palha da Silva (na foto) foi pressionada pela notícia que dá conta que a TIM não quer avançar com fusão com a Oi.
Depois de quatro meses de conversações, a TIM informou o fundo russo letter One que não quer avançar com uma combinação de negócios com a Oi. A informação foi divulgada esta quinta-feira, 25 de Fevereiro, pela Oi, que "avaliará os impactos deste anúncio para as possibilidades de consolidação no mercado brasileiro", lê-se na nota enviada ao regulador brasileiro (CVM).
O fundo do milionário russo Mikhail Fridman tinha proposto, em Outubro do ano passado, injectar 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) na Oi, onde a Pharol é accionista, caso a operadora avance com uma fusão com a Oi.
Ao longo dos últimos meses a LetterOne, a TIM e a Oi realizaram várias reuniões para estudar o cenário de fusão entre as duas operadoras, uma opção que caso avançasse iria criar uma gigante das telecomunicações no Brasil, com 44% de quota de mercado.