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Pharol afunda quase 13% na maior queda em mais de um ano
As acções da antiga PT SGPS registaram a maior queda desde Janeiro de 2015, depois de a TIM ter informado que não quer avançar com a fusão com a Oi. Os títulos da Pharol estão próximos do mínimo histórico.
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As acções da Pharol afundaram em bolsa esta quinta-feira, 25 de Fevereiro, depois de a TIM ter informado que o fundo russo Letter One não quer avançar com uma combinação de negócios com a Oi.
Os títulos caíram 12,88% para 20,3 cêntimos, a maior descida desde 7 de Janeiro de 2015, dia em que afundaram quase 19,5%. A cotação das acções da antiga PT SGPS aproximou-se do mínimo histórico alcançado no passado dia 21 de Janeiro, de 20 cêntimos.
Esta foi a terceira sessão consecutiva de perdas para as acções da Pharol que acumularam, neste período, uma desvalorização de 20,7%.
Na sessão de hoje trocaram de mãos mais de 27 milhões de títulos da empresa, mais do dobro da média diária dos últimos seis meses, que não vai além dos 11,5 milhões.
Ao longo dos últimos meses a LetterOne, a TIM e a Oi realizaram várias reuniões para estudar o cenário de fusão entre as duas operadoras, uma opção que caso avançasse iria criar uma gigante das telecomunicações no Brasil, com 44% de quota de mercado.
No entanto, o fundo russo comunicou à Oi que foi informado pela TIM, operadora da Telecom Itália, que, "embora agradeça por sua abordagem, não deseja aprofundar negociações a respeito da possibilidade de uma união entre a Oi e a TIM, no Brasil".
A LetterOne explica ainda que a sua abordagem" teve o objectivo de destravar o potencial desta operação no sector de telecom através de uma estrutura por meio da qual todas as sociedades estivessem alinhadas". Porém, continua, sem a participação da TIM, "não poderá neste momento prosseguir com a operação proposta conforme anteriormente prevista".
As acções da brasileira Oi afundam mais de 13%.