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Hélder Rosalino escolhido para secretário-geral do Governo

Ex-administrador do Banco de Portugal vai liderar nova entidade que resulta da fusão de diferentes secretarias-gerais do Governo.

Hélder Rosalino, administrador do Banco de Portugal com o pelouro dos pagamentos, espera mais segurança nas transferências bancárias.
Pedro Catarino
27 de Dezembro de 2024 às 10:28
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Hélder Rosalino, antigo administrador do Banco de Portugal, é o nome escolhido para secretário-geral do Governo, cargo que assumirá a partir de 1 de janeiro.

A escolha do antigo secretário de Estado da Administração Pública do Governo de Pedro Passos Coelho para as funções foi anunciada em comunicado nesta sexta-feira e acontece depois de o supervisor com a tutela da área dos pagamentos no Banco de Portugal ter deixado o cargo que tinha no início de setembro, por indisponibilidade para um novo mandato.

No comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro, é anunciada a entrada em funcionamento da nova Secretaria-Geral do Governo a 1 de janeiro. Esta nova entidade resulta da fusão de diferentes secretaria-gerais ministeriais no âmbito de uma reforma para a administração pública aprovada em julho em Conselho de Ministros. Segundo o Governo, a medida "cortará em 25% o número de cargos diretivos, gerando uma poupança de cerca de 4,1 milhões de euros por ano ao Estado".

Além da escolha de Hélder Rosalino para o cargo de secretário-geral, são também designados quatro secretários-gerais adjuntos: Fátima Ferreira e Filipe Pereira, atualmente na secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros; João Rolo, na secretaria-geral da Economia; e Mafalda Santos, do Departamento de Estudos, Prospetiva e Estratégia (DEPE) do Tribunal de Contas.

Outros dois secretários-gerais adjuntos "serão nomeados mais adiante, no decurso do processo de fusão das restantes secretarias-gerais", indica a nota do gabinete de Luís Montenegro.

Para já, iniciou-se o processo de extinção das secretarias-gerais da presidência do Conselho de Ministros, da Economia e do Ambiente e Energia, assim como do Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER), entidades fundidadas na nova secretaria-geral.

"Além da maior eficiência de recursos e qualidade do serviço resultante da centralização de funções horizontais numa entidade única, as entidades setoriais ganharão maior foco e capacidade para as atividades específicas às respetivas áreas governativas", defende o comunicado.

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