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Governo diz que poupa 23 milhões de euros com 1.ª fase da "reforma da Administração Pública"
O primeiro-ministro diz que é o "primeiro passo para a modernização da Administração Pública" que arranca com a organização do Governo e dos serviços diretos. A partir da próxima semana, 23 membros do Executivo passam para o edifício da CGD - o novo Campus XXI.
Para o primeiro-ministro, trata-se de um "primeiro passo para a modernização da nossa Administração Pública que começa pela organização do Governo e dos seus serviços", com Luís Montenegro a acrescentar que "é a primeira fase de uma reforma que racionaliza o Estado e que promove as mesmas tarefas com menos entidades, menos cargos, menos edifícios e menos custos", havendo uma estimativa de "uma poupança de 23 milhões de euros por ano, só na estrutura cimeira da administração pública."
Já no próximo dia 1 de julho, passam para o edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD) 23 elementos do Governo: o ministro da Presidência; o ministro Adjunto e da Coesão Territorial; os secretários de Estado do Ministério dos Assuntos Parlamentares; o ministro das Infraestruturas e Habitação; o ministro da Economia; a ministra da Juventude e Modernização; o ministro da Agricultura e Pescas e a Secretaria-Geral do Governo. Entre 2025 e 2026 serão transferidas para o designado Campus XXI outros membros do Governo (não detalhado) e outras entidades do Estado (também sem detalhe).
A reforma da Administração Pública também decorre do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas para o primeiro-ministro faz-se "pela necessidade de mais eficiência, um serviço com mais qualidade e rapidez e mecanismos que garantam um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis: os recursos humanos e tecnológicos e digitais."
"É uma reforma que melhora o Estado e melhora a capacidade de resposta", apontou o primeiro-ministro, acrescentando que "são criadas unidades de coordenação nas várias áreas da Administração Pública e fortalecimento da função de avaliação da políticas públicas" com o reforço do PlanAPP. Será ainda criado um "centro de serviços jurídicos dentro do Estado e com menos custos e menos exposição a interesses fora do espaço público", referiu Luís Montenegro.
(Notícia atualizada às 16:50 com mais informação)