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"Chumbo" da Concorrência derruba acções da Prisa e da Altice

A decisão da Autoridade da Concorrência de rejeitar os compromissos apresentados pela Altice para a compra da Media Capital está a penalizar os títulos da espanhola Prisa, dona da Media Capital, e da francesa Altice.

Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 29 de Maio de 2018 às 12:08

As acções da Prisa, dona da Media Capital, e da Altice, detentora da Meo, estão a sofrer quedas assinaláveis esta terça-feira, 29 de Maio, pressionadas pela rejeição da Autoridade da Concorrência (AdC) dos "remédios" apresentados pela Altice para a aquisição da Media Capital.

Os títulos da espanhola Prisa chegaram a afundar 9,54% e seguem agora com uma queda de 7,11%, para os 1,83 euros. A francesa Altice, por seu turno, recua 3,16%, cotando nos 3,06 euros. Já as acções da Media Capital não negoceiam desde 21 de Maio, dia em que encerraram nos 3,30 euros.


Na segunda-feira, a AdC rejeitou os compromissos propostos pela Altice para consumar a aquisição da Media Capital. O regulador considerou que os "remédios" apresentados "não protegem os interesses dos consumidores, nem garantem a concorrência no mercado", referiu uma fonte da AdC ao Negócios. 

O grupo francês que detém a Meo pode agora apresentar novos compromissos que eliminem os problemas levantados pela Concorrência, ou então, pura e simplesmente, desistir do negócio. Segundo a mesma fonte, os compromissos apresentados pela Altice eram "vagos"  e apresentavam "um risco de eventual incumprimento".

O grupo liderado por Patrick Drahi tinha proposto oito compromissos, no passado dia 30 de Abril, como contrapartida para comprar o grupo Media Capital.

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