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Altice ataca Nos acusando-a de divulgar informação confidencial
Alexandre Fonseca não poupou críticas à Nos que acusa de ter divulgado informação confidencial. Fê-lo sem nunca ter nomeado a empresa.
Foi já com mais de uma hora de audição parlamentar que Alexandre Fonseca, presidente da Meo, partiu para o ataque.
Sem nunca dizer o nome da concorrente, Alexandre Fonseca acusou a Nos de "falta de cortesia e ética", e mostrou um documento que "verte conjunto de informação confidencial", que foi enviado aos deputados.
Alexandre Fonseca fala de um documento em que estão descritos os remédios propostos com uma análise aos mesmos, mas que diz ser "tendenciosa, parcial e curta". E diz que é "lamentável".
Informações disponibilizados num "fórum restrito", mas que constam de um documento "assinado por alguém com responsabilidade no sector", e ilegítimo.
Além de levantar a questão deste documento, Alexandre Fonseca ainda relembrou declarações de Miguel Almeida, na comunicação social, e ainda do próprio Parlamento, que diz serem lamentáveis.
Refere-se ao que diz serem declarações a acusar o Governo de fraude, a acusar o regulador das comunicações de fraude, e "veio a este parlamento acusar de responsabilidade nesta casa sobre o que aconteceu, quando disse que o regulador ERC não regula". É, acrescentou, "uma acusação clara e inequívoca", e denunciou o que diz ser uma "postura agressiva, lamentável", e ainda acusou Miguel Almeida de criticar o negócio mas ter deixado a ideia de que a Nos responderia caso a concentração fosse aprovada.
E também criticou a Nos por a Meo não conseguir fazer publicidade nos cinemas, e ainda atacou o Público, da Sonae (mesmo accionista da Nos). "Estamos conversados sobre pluralismo e concentração".