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Concorrência chumba remédios da Altice para a compra da TVI

A Altice foi informada esta segunda-feira pela Autoridade da Concorrência de que foram chumbados os "remédios" que o grupo francês tinha proposto para comprar a TVI, soube o Negócios.

Miguel Baltazar
Celso Filipe cfilipe@negocios.pt 28 de Maio de 2018 às 19:23

A Altice já foi informada do chumbo, pela Autoridade da Concorrência, das suas propostas para poder comprar a Media Capital. Segundo soube o Negócios, os responsáveis da empresa estão reunidos para avaliarem a argumentação que consta do documento da AdC e decidirem quais os próximos passos a dar.

Perante esta decisão da Concorrência, a Altice tem agora duas opções: ou mantém o seu interesse no negócio, propondo novos remédios que permitam que a entidade liderada por Margarida Matos Rosa viabilize a operação acordada com os espanhóis da Prisa (donos da TVI), ou então desiste da intenção de compra, considerando que não tem condições para apresentar alternativas.

O grupo liderado por Patrick Drahi (na foto) tinha proposto oito compromissos, no passado dia 30 de Abril, como contrapartida para comprar o grupo Media Capital.

Esses oito compromissos, ou remédios, consistiam em autonomizar a área de distribuição de canais e conteúdos; criar uma oferta regulada do canal aberto da TVI; garantir que não há canais seus exclusivos na plataforma da Meo; não limitar serviços "over the top" nas suas plataformas; plataforma da Meo disponível para terceiros; espaço publicitário da Media Capital não discriminará terceiros; evitar troca de informação confidencial entre os vários negócios; e acesso à televisão digital terrestre de forma não discriminatória.

Relativamente ao compromisso da autonomização dos negócios de distribuição de canais, conteúdos, publicidade e televisão digital terrestre, a Altice deu a garantia de que estes negócios serão da responsabilidade de empresas distintas dentro do grupo.

Na televisão digital terrestre, a Altice compromete-se ao acesso em condições de transparência de preço e numa base não discriminatória, o que, aliás, ficou previsto no concurso que atribuiu à Meo a rede TDT. 

(notícia actualizada às 19:41)

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