Notícia
Concorrência explica porque disse não à compra da TVI pela Altice
Autoridade da Concorrência considera que o negócio não protege os interesses dos consumidores nem garante a concorrência no mercado.
A Autoridade da Concorrência (AdC) chumbou os remédios que a Altice propôs para a compra da Media Capital, dona da TVI, porque os mesmos "não protegem os interesses dos consumidores nem garantem a concorrência no mercado" disse fonte oficial desta entidade ao Negócios.
A decisão da AdC, liderada por Margarida Matos Rosa (na foto), foi comunicada esta segunda-feira, 28 de Maio, à Altice.
O grupo francês que detém a Meo pode agora apresentar novos compromissos que eliminem os problemas levantados pela Concorrência, ou então, pura e simplesmente, desistir do negócio. Segundo a mesma fonte, os compromissos apresentados pela Altice eram "vagos" e apresentavem "um risco de eventual incumprimento.
A Concorrência entendeu que o facto de um operador de telecomunicações, a Altice, comprar uma televisão, a TVI, que é líder na distribuição de conteúdos, lhes daria a possibilidade de recusar o fornecimento de conteúdos a outros operadores ou, em alternativa, de aumentar os preços de uma forma que iria ter impactos sobre os consumidores.
Outras reservas da AdC, que conduziram a esta decisão, tiveram a ver com a televisão digital terrestre, o serviço telefónico, em especial os OTT (messenger e WhatsApp, por exemplo) e a reserva de publicidade.
A decisão da AdC, liderada por Margarida Matos Rosa (na foto), foi comunicada esta segunda-feira, 28 de Maio, à Altice.
A Concorrência entendeu que o facto de um operador de telecomunicações, a Altice, comprar uma televisão, a TVI, que é líder na distribuição de conteúdos, lhes daria a possibilidade de recusar o fornecimento de conteúdos a outros operadores ou, em alternativa, de aumentar os preços de uma forma que iria ter impactos sobre os consumidores.
Outras reservas da AdC, que conduziram a esta decisão, tiveram a ver com a televisão digital terrestre, o serviço telefónico, em especial os OTT (messenger e WhatsApp, por exemplo) e a reserva de publicidade.