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China gastou 200 mil milhões de euros para estabilizar a bolsa, diz Goldman Sachs

O Goldman Sachs calcula que o Governo chinês gastou 1,5 biliões de yuans (211 mil milhões de euros) na compra de acções para estabilizar o mercado, revela uma nota de investidores publicada esta segunda-feira.

08 de Setembro de 2015 às 12:17
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O Governo chinês gastou 1,5 biliões de yuans (211 mil milhões de euros) no âmbito do plano de compra de acções para estabilizar o mercado accionista, calcula o Goldman Sachs, citado pela Bloomberg. Este valor representa 9,2% das acções negociadas livremente, diz o banco numa nota para investidores publicada esta segunda-feira, 7 de Setembro.

 

Para controlar a queda das acções, o Governo chinês dotou uma equipa nacional de instituições e fundos de investimento com um orçamento até 444 mil milhões de dólares para comprar acções e estabilizar as bolsas. Esta "equipa nacional" está a actuar no mercado desde o início de Julho. Em Agosto, gastou cerca de 600 mil milhões de yuans (85 mil milhões de euros), calcula a equipa de estrategas liderada por Kinger Lau.

 

Este valor poderá, no entanto, diminuir nos próximos meses. No final de Agosto, fontes do regulador de mercado declararam que a China Securities Finance Corp tinha terminado a compra de acções em grande quantidade e reforçado a investigação e respectiva punição dos elementos "desestabilizadores", em alternativa. Para a equipa do Goldman Sachs, a preocupação dos investidores relativamente ao que irá acontecer quando o governo terminar a intervenção é exagerada, refere a Bloomberg.

 

A bolsa de Xangai avançou esta terça-feira 2,92% para 3.170,452 pontos, invertendo a tendência da sessão anterior, em que recuou 2,52%, a maior queda em duas semanas. Ainda assim, o índice recua 41% desde o pico em Junho, apagando cinco biliões de dólares da capitalização bolsista, segundo dados da Bloomberg. Os analistas antecipam uma continuação das quedas na bolsa.

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