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Bolsa nacional cai perto de 1% na quinta sessão seguida no vermelho
A praça lisboeta fechou a recuar quase 1% num dia em que acompanhou a tendência registada pelas bolsas europeias. Na quinta sessão seguida em queda, Galp e BCP foram as cotadas que mais pressionaram.
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O PSI-20 encerrou a sessão desta quarta-feira, 6 de Janeiro, a ceder 0,99% para 5.163,99 pontos, com 11 cotadas em queda, cinco em alta e uma inalterada, isto num dia em que acompanhou o sentimento registado pela generalidade das principais congéneres europeias. O principal índice nacional fechou em queda pela quinta sessão consecutiva.
As praças europeias também negociaram em forte queda já depois de o banco central da China ter decidido desvalorizar o yuan chinês, decisão que reforçou os receios em relação ao abrandamento da segunda maior economia mundial.
A Galp Energia foi mesmo a cotada que mais penalizou a bolsa nacional, tendo recuado 2,24% para 9,83 euros, num dia em que o preço do barril de petróleo segue em acentuada queda. Isto já depois de o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e utilizado como valor de referência para as importações nacionais, que segue a perder 4,39% para 34,75 dólares por barril ter renovado um mínimo de Junho de 2004.
Nota negativa também para os CTT que encerraram a sessão a descer 2,76% para 8,44 euros, já depois de o Barclays ter subido o preço-alvo dos correios nacionais de 9,40 para 10 euros por acção.
O sentimento foi dividido no sector financeiro. O BCP perdeu 3% para 0,0485 euros, enquanto o BPI somou 1,53% para 1,13 euros. O banco liderado por Fernando Ulrich revelou que vai "analisar" a proposta da Unitel para comprar 10% do BFA, ficando com o controlo do banco angolano de forma a resolver o problema do excesso de concentração de riscos em Angola.
Já esta quarta-feira o Negócios escreveu que de acordo com as novas instruções do Banco de Portugal, os bancos do sistema nacional terão de pagar uma contribuição maior para o Fundo de Resolução.
De regresso ao sector energético, a EDP acabou o dia a deslizar 0,47% para 3,173 euros, e a EDP Renováveis fechou a descer ligeiros 0,03% para 7,238 euros depois de na última sessão ter tocado num máximo de Outubro de 2009.
Dia negativo também para o sector da construção. A Mota-Engil caiu 4,76% para 1,782 euros, numa sessão em que negociou nos 1,758 euros, o que representa o valor mais baixo desde Abril de 2013, e a Teixeira Duarte deslizou 5,10% para 0,298 euros, após ter tocado nos 0,297 euros, um mínimo de Dezembro de 2012.
Já a Pharol recuou 1,15% para 0,257 euros, após o presidente da cotada, Luís Palha da Silva, ter anunciado que a empresa vai avançar "em breve" com acções judiciais para recuperar parte da dívida de 897 milhões de euros da Rioforte.
A Nos fechou inalterada nos 7,10 euros.
(Notícia actualizada às 16:49)