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Barclays sobe avaliação dos CTT para 10 euros
O Barclays actualizou o preço-alvo dos CTT para 2016, subindo a avaliação para 10 euros por acção. O Banco CTT e o negócio em Espanha serão os dois temas centrais para os correios em 2016, segundo os analistas do banco.
O Barclays subiu o preço-alvo dos CTT de 9,40 para 10 euros por acção, mantendo uma recomendação de "equalweight" [manter], na sequência da actualização da avaliação das cotadas do sector para 2016. Os analistas do banco basearam-se nos fluxos de caixa sólidos e na rendibilidade do dividendo estimada de 5% para determinar a nova avaliação dos CTT, que representa um ganho potencial de 17,45% face à actual cotação.
Para os analistas do Barclays, o lançamento do Banco CTT é a questão mais importante para as acções dos correios no médio prazo. "A empresa tem que demonstrar que há mercado" para o banco postal, "que consegue atrair clientes" e gerar lucros, escreve o banco de investimento numa nota para investidores sobre o sector, publicada esta quarta-feira, dia 6 de Janeiro.
A outra questão central para o banco em 2016 será a revisão estratégica do negócio em Espanha, considera o Barclays. A Tourline Express Mensajería representa um prejuízo de cerca de 5 milhões de euros por ano, "o que é claramente um problema", dizem os analistas do banco, que esperam que os CTT anunciem uma reestruturação significativa ou mesmo o fim do negócio no primeiro trimestre.
As acções dos CTT estão a recuar 1,91% para 8,514 euros, esta quarta-feira, desvalorizando pela quinta sessão consecutiva.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.