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Bolsa nacional desce mais de 1% com Galp a perder quase 3%

Lisboa acompanha a tendência negativa das principais praças europeias, que deslizam mais de 1%, num dia em que a China voltou a concentrar as atenções do mercado.

Miguel Baltazar/Negócios
06 de Janeiro de 2016 às 12:21
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A bolsa nacional está a acentuar a tendência negativa do início da sessão, com o PSI-20 a deslizar nesta altura 1,31% para 5.147,10 pontos, o valor mais baixo das últimas três semanas. 15 empresas estão em queda, uma em alta e uma inalterada.

Esta é a quinta sessão consecutiva de perdas para a bolsa nacional que acumula, neste período, uma desvalorização superior a 3,5%.


Lisboa acompanha a tendência negativa das congéneres europeias, que perdem mais de 1%, depois de a desvalorização do yuan chinês, pelo banco central da China, ter relançado os receios em torno do abrandamento da segunda maior economia do mundo. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai 1,54% para 353,35 pontos, pressionado sobretudo pelos sectores mineiro, químico e automóvel.

Na bolsa nacional, a Galp Energia é a cotada que mais pressiona o PSI-20 com uma desvalorização de 2,86% para 9,767 euros. Esta evolução acontece numa altura em que o petróleo está em forte queda nos mercados internacionais para mínimos de mais de 11 anos. O Brent, que serve de referências às importações europeias, perde 3,84% para 35,02 dólares.

Ainda na energia, a EDP está inalterada em 3,188 euros e a EDP Renováveis cai 1,23% para 7,151 euros, depois de ter atingido ontem o valor mais alto desde Outubro de 2009.

A contribuir para a descida do PSI-20 está também a Jerónimo Martins, que desvaloriza 2,07% para 11,60 euros, numa altura em que a congénere do retalho, a Sonae, perde 0,47% para 1,052 euros.

Na banca, o BCP desvaloriza 1% para 4,95 cêntimos e o BPI sobe 1,53% para 1,13 euros. O banco liderado por Fernando Ulrich já garantiu que vai "analisar" a proposta da Unitel para comprar 10% do BFA e ficar com o controlo do banco angolano, como forma de resolver o problema do excesso de concentração de riscos em Angola, adiantou o BPI na carta enviada à empresa cujo controlo de gestão pertence a Isabel dos Santos.

A Altri desce 2,5% para 4,555 euros, a Pharol recua 2,69% para 25,3 cêntimos e a Mota-Engil afunda 4,28% para 1,791 euros. A construtora já esteve a negociar em 1,782 euros durante a sessão, o valor mais baixo desde Abril de 2013.  

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