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Bolsa grega cai mais de 2% penalizada pela forte queda da banca
O principal índice helénico segue a tendência registada nas duas últimas sessões e perde mais de 2,5%. O sector financeiro continua sob forte pressão e regista desvalorizações acentuadas.
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O vermelho continua a ser a cor dominante na bolsa da Grécia. O principal índice helénico recua 2,60%. O sector financeiro continua a ser alvo de uma forte pressão, mantendo a tendência de quedas expressivas. O Piraeus Bank desce 29,59% para 13,8 cêntimos, o Alpha Bank recua 29,56% para 11,2 cêntimos, o Eurobank Ergasias desvaloriza 21,13% para 5,6 cêntimos e o National Bank of Greece cede 1,66% para 59,1 cêntimos.
O sector bancário continua a ser pressionado pelo controlo de capitais vigente no país. O Negócios escreve na edição desta quarta-feira que com a fuga de depósitos que os bancos sofreram desde Janeiro – e só agora parece começar a inverter –, o aumento do crédito malparado e a dependência da linha de emergência do Banco Central Europeu, a banca grega necessita de aumentos de capital cuja dimensão é ainda desconhecida. A incerteza relativamente ao processo levou a que este sector seja o "elo mais fraco".
Além disso, e até ser avaliada a dimensão da recapitalização necessária, a pressão vendedora deverá manter-se, apontam os analistas.
Depois de cinco semanas sem negociar, a praça helénica retomou esta segunda-feira, 3 de Agosto, a negociação com quedas expressivas. No fecho da sessão, o principal índice grego estava a perder 16,37%, a maior queda 1987. Já esta terça-feira, 4 de Agosto, o principal índice bolsista grego, o FTASE, encerrou a sessão a recuar 3,61%, depois de ter chegado a desvalorizar mais de 6,5% durante a sessão.