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Tesla dispara mais de 10% e dá ímpeto a Wall Street
A gigante automóvel apresentou vendas no segundo trimestre do ano superiores às expectativas do mercado. A impulsionar os principais índices norte-americanos estiveram ainda "megacaps", como a Apple, a Alphabet e a Amazon.
Wall Street fechou em alta esta terça-feira, com os principais índices nacionais a serem impulsionados pelo ganhos acentuados da Tesla e valorizações mais modestas de outras "megacaps" (empresas com uma grande capitalização de mercado).
Os investidores também estiveram atentos à narrativa mais "dovish" do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que desdramatizou a persistência da inflação nos EUA. Jerome Powell admitiu, enquanto participava num painel no Fórum BCE, em Sintra, que o banco central está a conseguir "um claro progresso em reduzir a inflação para a meta" dos 2%, apesar de reconhecer que é necessário mais dados para poder ter a confiança necessária para começar a cortar nas taxas de juro.
O índice industrial Dow Jones cresceu 0,41% para 39.331,85 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,62% para 5.509,01 pontos. Já o Nasdaq Composite avançou 0,84% para 18.028,76 pontos.
A Tesla foi a vedeta da sessão, ao crescer 10,20% para 231,26 dólares, depois de ter apresentado vendas superiores às expectativas do mercado. No segundo trimestre do ano, a gigante automóvel vendeu 440 mil carros, quando os analistas esperavam que este número se fixasse nos 438 mil. Apesar de exceder as expectativas, este é o segundo trimestre consecutivo que a empresa liderada por Elon Musk regista uma queda nas vendas.
Outras "megacaps" também cresceram, embora com valorizações mais modestas. A Apple, a Amazon e a Alphabet encerram a sessão desta terça-feira a subir entre 1,15% e 1,62%. Já a Nvidia, que durante semanas concentrou as atenções do mercado e chegou a roubar o título de cotada com maior capitalização à Microsoft, desvalorizou 1,31% para 122,67 dólares.
O volume de negociação foi relativamente baixo durante a sessão desta terça-feira, numa semana marcada pela celebração do Dia da Independência nos EUA, que vai fazer com que Wall Street encerre mais cedo na quarta e não abra portas na quinta.