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Accionistas da TAP aprovam empréstimo

A assembleia-geral da TAP deu “luz verde” à injecção de 120 milhões na companhia aérea. A votação decorreu na manhã desta terça-feira, 8 de Março.

A 6 de Fevereiro o Governo chegou a acordo com Atlantic Gateway para reverter a privatização da TAP decidida nos últimos dias do anterior Executivo. Estado passa a ter 50% da empresa e direito de veto.
Bruno Simão
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Os accionistas da TAP - Atlantic Gateway e Parpública - aprovaram esta terça-feira, 8 de Março, o empréstimo obrigacionista que permitirá a entrada de 120 milhões de euros na companhia aérea. A informação foi confirmada ao Negócios por fonte oficial da transportadora.

 

A assembleia-geral realizou-se depois de o reguladora da aviação civil, a ANAC, ter autorizado a TAP a concretizar parte do empréstimo obrigacionista previsto no plano de capitalização da empresa.

 

A decisão desta terça-feira, 8 de Março, validou a entrada de 90 milhões de euros na companhia aérea. O montante será garantido pelos accionistas privados do consórcio Atlantic Gateway, formado por Humberto Pedrosa e David Neeeleman.

 

Os restantes 30 milhões deste empréstimo serão subscritos pelo Estado, através da Parpública, até 20 de Junho deste ano. Tal só acontecerá depois de fechado o acordo de venda com a Atlantic Gateway.

Esta segunda série do empréstimo poderá também ser subscrita pela Azul de David Neeleman, "caso a Parpública opte por não exercer o seu direito de subscrição", explicou a TAP em comunicado.

 

O consórcio privado assegura 35% da TAP, depois de uma renegociação com o Governo de António Costa que devolveu ao Estado metade da companhia. Antes, a Atlantic Gateway detinha 61% da TAP. 

 

A primeira série do empréstimo obrigacionista foi subscrita pela Azul, companhia detida por David Neeleman, tendo os chineses da HNA ficado autorizados a subscrever directamente algumas dessas obrigações convertíveis em acções.

 

O empréstimo obrigacionista teve de ser autorizado pela ANAC que, a 19 de Fevereiro, impôs limitações à gestão da TAP durante três meses. A medida teve em conta a existência "de fundados indícios de desconformidade da estrutura de controlo societário e financiamento" da companhia face às regras europeias.



(Notícia actualizada às 14:19)
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