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Vodafone estima ultrapassar 2 milhões de casas com fibra óptica até 2016

A Vodafone Portugal já investiu mais de 250 milhões de euros na expansão da sua rede de fibra óptica. Uma estratégia que permitiu a operadora angariar uma média de 10 mil clientes por mês e permitirá chegar a 2,1 milhões de casas até 2016.

Bruno Simão
10 de Março de 2015 às 16:32
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A Vodafone Portugal concluiu este mês o primeiro ano de execução do seu plano de investimento de 500 milhões de euros na expansão de redes de nova geração que arrancou em 2014. Até ao momento, a operadora já aplicou mais de 50% desse bolo, somando 1,6 milhões de casas e empresas com fibra óptica.

 

A maior fatia do investimento executado foi direccionada para a área móvel, nomeadamente na "modernização da rede e no alargamento da cobertura 4G", disse esta terça-feira Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone Portugal, durante um encontro com jornalistas.

 

Mas a ambição da empresa não fica por aqui. Com a continuação da estratégia de desenvolvimento das redes "até ao final deste ano fiscal (que termina em Março de 2016) temos previsto ultrapassar os 2,1 milhões de casas ligadas com fibra óptica", adiantou.

 

Este objectivo vem no seguimento do acordo assinado em Julho de 2014 com a PT Portugal (dona do Meo) para partilha de redes de fibra de 900 mil casas. Foi este número em conjugação, na extensão de rede de fibra da própria Vodafone, que deu origem à aceleração da expansão da rede da Vodafone".

 

O plano de expansão da rede de fibra óptica já começou a reflectir-se na lista de clientes da subsidiária do grupo britânico. No ano passado a Vodafone Portugal teve um crescimento de cerca de 60% da base de clientes na rede fixa.

 

"Há um ano éramos o quarto principal operador. Hoje somos o terceiro e continuamos a ganhar 0,8% de quota por trimestre nos últimos tempos", detalhou Mário Vaz, acrescentando ainda que nos últimos meses a operadora tem ganho uma média de 10 mil clientes por mês.

 

Do ponto de vista do segmento móvel as notícias não são tão animadoras: "continuamos a ser afectados", a par com a tendência do mercado. "No passado os consumidores usavam mais do que um cartão. Agora, com os planos ilimitados por exemplo, não há tanto interesse em manter múltiplos cartões", explica o presidente executivo da operadora.

 

Além disso, Mário Vaz sublinha que esta queda no segmento móvel está também relacionada com a estratégia no fixo através da oferta dos pacotes convergentes (voz, internet, televisão e telemóvel).

 

De uma forma geral, o responsável está confiante em relação ao crescimento da operadora em Portugal. "As nossas estimativas são manter as quotas estáveis, à volta dos 19,3% ou 19,5%".

 

Para assinalar este primeiro ano do plano de expansão da sua rede de fibra óptica a Vodafone vai lançar esta terça-feira uma campanha multimeios "uma das maiores de sempre em termos de investimento", disse Mário Vaz sem detalhar os valores.

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