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PT SGPS mantém reunião que decide venda da PT Portugal à Altice mas diz que accionistas podem suspendê-la
A administração da PT SGPS não adia nem desmarca a assembleia-geral que vai decidir a venda da PT Portugal, agendada para 12 de Janeiro. Mas alerta os accionistas da empresa que o poderão fazer.
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A PT SGPS vai manter a assembleia-geral que irá votar a alienação da PT Portugal, unidade que se encontra na Oi e que controla os serviços como o Meo. O dia da decisão sobre esta venda á Altice continua a ser 12 de Janeiro de 2015.
"Encontra[-se] devidamente convocada para o próximo dia 12 de Janeiro de 2015, às 15 horas, na sede da sociedade, a assembleia-geral de accionistas tendo por objecto exclusivo a apreciação, pelos accionistas, da venda da totalidade do capital social da PT Portugal, SGPS, S.A. ("PT Portugal") à Altice e deliberação sobre a respectiva aprovação", indica a companhia em comunicado enviado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Esta quarta-feira, o Diário Económico avançou que a assembleia-geral poderia ser adiada. Segundo o jornal, o presidente daquele órgão, Menezes Cordeiro, estaria em contactos com accionistas para o adiamento do encontro. Nada se diz no documento sobre esta diligência.
Contudo, no comunicado enviado à CMVM, a administração da PT SGPS é clara. "Estando a assembleia-geral regularmente convocada, só os accionistas da PT SGPS poderão, se assim o entenderem, decidir suspender a sessão, nos termos do artigo 387º do Código de Sociedades Comerciais". A assembleia, diz a legislação, poderá decidir-se por suspender os trabalhos. E isso é reforçado neste comunicado.
A PT SGPS tem assim agendada para segunda-feira, 12 de Janeiro, a decisão relativa à venda da PT Portugal à francesa Altice. Apesar disso, não é a PT SGPS a dona da PT Portugal, que detém os serviços operacionais como o Meo. A PT SGPS é apenas accionista da Oi, que é quem é proprietária daquela empresa, mas tem o entendimento de que tem de aprovar a operação.
No comunicado, a administração da PT SGPS, liderada por Mello Franco, escreve que a aprovação da operação "representará o abandono do objectivo de existência de um 'operador de telecomunicações líder, cobrindo uma área geográfica de 260 milhões de habitantes e cerca de 100 milhões de habitantes'".
(Notícia actualizada às 21h07 com mais informações)