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UGT: "Salário mínimo pode ir aos 890 euros" no próximo ano

Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o secretário-geral da UGT, Mário Mourão, considera que o acordo de rendimentos, que o Governo quer rever, deve contemplar uma revisão em alta do valor do salário mínimo do próximo ano.

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Quando, em outubro passado, o anterior governo, três associações patronais e a UGT resolveram rever em alta a meta do salário mínimo para 2024 (em dez euros, para 820 euros) não ajustaram as metas dos anos seguintes.

 

A versão mais recente do acordo de rendimentos manteve o valor do salário mínimo para 2025 nos 855 euros brutos por mês, o que implica, face ao que está em vigor, um aumento de 35 euros em janeiro, ou de 4,3%.

 

Agora, a UGT propõe que a meta do próximo ano também seja ajustada, passando para 890 euros por mês, numa subida de 70 euros face ao que está em vigor, ou de 8,5%.

"O ordenado mínimo para 2025 está estabelecido em 855 euros. A UGT acha, face aos indicadores que nos chegam, que pode ir, por exemplo, aos 890" euros, diz Mário Mourão, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.

"E em 2026 ultrapassarmos os 900 euros", acrescenta.

Na entrevista o secretário-geral da UGT lembra que a revisão em alta já foi feita em 2024. "Nós já o fizemos. O reforço do acordo. Não é nada de novo".

Questionado sobre se tem algum sinal do Governo sobre se este reforço nos valores seria possível, o secretário-geral da UGT responde que a questão ainda não foi abordada com o Executivo.

A primeira reunião do grupo de trabalho criado para avaliar o grau de execução e projetar "eventuais alterações" ao acordo de rendimentos está marcada para a próxima terça-feira, dia 21.




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