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Pharol diz que os seus administradores continuam na Oi e vai para arbitragem

Para a Pharol , Luís Palha da Silva e Pedro Morais Leitão estão no conselho da Oi no âmbito do plano de recuperação aprovado pelos credores, pelo que não podem ser afastados. Mas admite avançar para arbitragem para tentar solucionar o problema.

Luís Palha da Silva foi apontado presidente executivo ainda a Pharol tinha a  designação de PT SGPS. O mandato terminou em Dezembro de 2017, ano em que a empresa adoptou a solução de a gestão do dia-a-dia ser assegurada por um administrador-delegado, que é Palha da Silva.
Pedro Elias
Alexandra Machado amachado@negocios.pt 08 de Março de 2018 às 16:46
A Pharol contesta o afastamento de Luís Palha da Silva e Pedro Morais Leitão da administração da Oi, dizendo que os mesmos não estão na operadora brasileira por conta da empresa portuguesa.

Para a empresa portuguesa a Oi não pode afastar os dois administradores porque estão na operadora brasileira por conta do plano de recuperação aprovado pelos credores, que previa a criação de um conselho transitório com estes dois elementos. A Pharol diz que "os referidos conselheiros estão actualmente no conselho por escolha unilateral dos directores Eurico Telles e Carlos Augusto Brandão, os únicos responsáveis pela elaboração do Plano de Recuperação Judicial, apresentado sem a anuência ou aprovação do conselho de cdministração ou dos accionistas", diz a Pharol em comunicado.

Por isso, acrescenta que não foi a Pharol a indicar os nomes para o conselho transitório da Oi.

E considera, mesmo, que a Oi está a prestar informação errada ao mercado. "A divulgação de informação não verdadeira ao mercado e a eventual implementação de tais medidas serão objecto de tratamento em sede própria".

A Oi disse esta quarta-feira que tinham sido afastados da administração Luís Palha da Silva e Pedro Morais Leitão, por estarem em representação da Bratel (empresa da Pharol) que votou favoravelmente as acções contra Eurico Telles e Carlos Brandão na assembleia-geral extraordinária de 7 de Fevereiro.

Mas assume que privilegiará a arbitragem para dirimir conflitos. "A Pharol informa que, seguindo o melhor entendimento dos seus assessores legais, adoptará todas as medidas adequadas para que prevaleça a legislação societária e processual em vigor no Brasil que prestigia a arbitragem como método de resolução de conflito e adota o princípio da competência-competência, segundo o qual cabe aos árbitros decidir sobre sua jurisdição para solucionar os conflitos que lhes são submetidos", de acordo com o comunicado emitido pela empresa portuguesa

(Notícia actualizada com mais informações às 17:01)
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