Notícia
Credores da Oi vão ficar com 71% da empresa
No âmbito da escolha por parte dos credores para receberem a sua dívida, concluiu-se que os obrigacionistas maiores preferem a conversão em capital. Vão ficar com 71% da Oi.
Os credores da Oi vão ficar com 71% do capital da empresa, o que significa a diluição da posição dos actuais accionistas, entre eles a Pharol que detém 22,24% da operadora brasileira.
De acordo com os primeiros dados divulgados pela Oi relativamente ao processo de conversão de créditos, a diluição dos actuais accionistas será de 71%, o mesmo é dizer que essa foi a percentagem de créditos que, no âmbito da escolha das modalidades de pagamento para as suas dívidas, escolheram a conversão do crédito em capital.
Assim a Pharol, que tem estado contra esta conversão que dará mais poder aos credores, ficará, tal como o Negócios já tinha explicado, com menos de 7%.
A Pharol tem, no entanto, e quando for notificado o período para o aumento de capital que permitirá essa conversão de créditos, um período no qual poderá exercer o seu direito de preferência nessa capitalização. Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, já anteriormente - antes da guerra que se agudizou com a Oi -, tinha admitido ir ao aumento de capital, mas estava a estudar a forma.
Não se sabe ainda o que fará a Pharol que tentou travar em meio arbitral este aumento de capital, e até numa primeira fase conseguiu. Mas um tribunal superior veio dar razão à Oi, dizendo que é o tribunal, que tem o processo de recuperação em mãos, que decide os trâmites e que o aumento de capital é para prosseguir.
Este aumento de capital por conversão de créditos está previsto no plano de recuperação da Oi, aprovado em Dezembro, e desde logo contestado pela Pharol precisamente por considerar que os actuais accionistas estavam a ser excluídos da recuperação. É que o plano foi apenas aprovado em assembleia de credores e homologado pelo tribunal que tem o processo, mas não chegou aos accionistas nem ao conselho de administração no seu todo.
O plano prosseguiu pois para a sua implementação. E a Oi estabeleceu até Março um prazo para os credores escolherem a modalidade de pagamento dos seus empréstimos. A maior parte dos credores qualificados escolheram receber em acções.
"A potencial diluição que resultaria da futura distribuição de acções PTIF (conforme definido no Plano) e da futura emissão de novas acções ordinárias e bónus de subscrição, no contexto do aumento de capital aprovado em reunião do Conselho de Administração de 5 de Março de 2018, seria de, aproximadamente, 71%", diz a Oi em comunicado. No plano previa-se que essa posição pudesse ir até aos 75%.
Nessa reunião de 5 de Março, embora os dois administradores da Oi que são da Pharol - Luís Palha da Silva e Pedro Morais Leitão - tenham participado por audío-conferência, votaram contra.
De acordo com os primeiros dados divulgados pela Oi relativamente ao processo de conversão de créditos, a diluição dos actuais accionistas será de 71%, o mesmo é dizer que essa foi a percentagem de créditos que, no âmbito da escolha das modalidades de pagamento para as suas dívidas, escolheram a conversão do crédito em capital.
A Pharol tem, no entanto, e quando for notificado o período para o aumento de capital que permitirá essa conversão de créditos, um período no qual poderá exercer o seu direito de preferência nessa capitalização. Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, já anteriormente - antes da guerra que se agudizou com a Oi -, tinha admitido ir ao aumento de capital, mas estava a estudar a forma.
Não se sabe ainda o que fará a Pharol que tentou travar em meio arbitral este aumento de capital, e até numa primeira fase conseguiu. Mas um tribunal superior veio dar razão à Oi, dizendo que é o tribunal, que tem o processo de recuperação em mãos, que decide os trâmites e que o aumento de capital é para prosseguir.
Este aumento de capital por conversão de créditos está previsto no plano de recuperação da Oi, aprovado em Dezembro, e desde logo contestado pela Pharol precisamente por considerar que os actuais accionistas estavam a ser excluídos da recuperação. É que o plano foi apenas aprovado em assembleia de credores e homologado pelo tribunal que tem o processo, mas não chegou aos accionistas nem ao conselho de administração no seu todo.
O plano prosseguiu pois para a sua implementação. E a Oi estabeleceu até Março um prazo para os credores escolherem a modalidade de pagamento dos seus empréstimos. A maior parte dos credores qualificados escolheram receber em acções.
"A potencial diluição que resultaria da futura distribuição de acções PTIF (conforme definido no Plano) e da futura emissão de novas acções ordinárias e bónus de subscrição, no contexto do aumento de capital aprovado em reunião do Conselho de Administração de 5 de Março de 2018, seria de, aproximadamente, 71%", diz a Oi em comunicado. No plano previa-se que essa posição pudesse ir até aos 75%.
Nessa reunião de 5 de Março, embora os dois administradores da Oi que são da Pharol - Luís Palha da Silva e Pedro Morais Leitão - tenham participado por audío-conferência, votaram contra.