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Trabalhadores da RTP dizem que argumento para fechar estação grega é "bem conhecido" em Portugal

A Comissão de Trabalhadores da RTP disse hoje que o encerramento da estação pública de rádio e televisão grega torna o país no único membro da União Europeia sem serviço público de informação usando um argumento bem conhecido em Portugal.

12 de Junho de 2013 às 07:46
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Lamentando a decisão do governo que "de forma fulminante e sem aviso prévio" encerrou a ERT, a Comissão de Trabalhadores da RTP recorda que a medida permite calar uma estação que "apenas fora silenciada, temporariamente, durante a ocupação nazi".

 

Classificando a medida como um "golpe de mão", a mesma comissão diz que os argumentos utilizados para a decisão -- o custo de operação -- são "bem conhecido(s) em Portugal" e defendeu não existir qualquer problema porque a estação era financiada por uma taxa de audiovisual.

 

"A Grécia ficará a ser, por agora, o único país da União Europeia sem rádio e televisão públicas", constatam.

 

A Comissão de Trabalhadores da RTP destacou também a solidariedade dos trabalhadores das outras estações do país que anunciaram uma greve de seis horas, ao mesmo tempo que os funcionários da estação pública permanecem no local "com o propósito declarado de continuarem a emitir".

 

"Não queremos para nós uma RTP encerrada. Somos todos gregos, porque nos solidarizamos com os nossos colegas da ERT e porque temos os olhos postos na sua luta e nos ensinamentos que dela se devem extrair", garantem ainda os trabalhadores da RTP.

 

As cadeias da ERT deixaram de emitir terça-feira às 23:00 (21:00 de Lisboa) e os écrans ficaram negros, com o emissor principal, situado numa montanha perto de Atenas, a ser desactivado pela polícia, segundo fonte sindical.

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