Notícia
Berardo compra garagem histórica de 30 mil metros quadrados em Azeitão
O espaço, comprado no ano passado, poderá servir para albergar um centro cultural chamado Bacalhôa Berardo Collection, ou mesmo para receber a coleção Berardo, atualmente no Centro Cultural de Belém.
14 de Junho de 2019 às 11:59
A Quinta da Bacalhôa, detida por Joe Berardo e pela sua família, comprou um edifício histórico de 30 mil metros quadrados em Azeitão, avaliado em vários milhões de euros. A notícia é avançada, esta sexta-feira, 14 de junho, pelo Jornal Económico, que dá conta de que o imóvel poderá dar origem a um mega-espaço cultural denominado Bacalhôa Berardo Collection (BBC), entre outras possibilidades.
Segundo o semanário, o imóvel foi comprado, no ano passado, pela holding da família de Berardo que atua no setor de vinhos e enoturismo. O valor da operação não é conhecido, mas, considerando a área do espaço, equivalente a três campos de futebol, e tendo em conta que era antes detido pela Transportadora Setubalense - Belos (do grupo Barraqueiro, de Humberto Delgado, acionista da TAP), deverá estar avaliado em vários milhões de euros.
Fonte ligada ao processo confirma ao Jornal Económico a aquisição do espaço, mas ressalva que "não está nada definido quanto ao seu futuro". Já fontes do setor indicam que, para além do centro cultural BBC, em cima da mesa estão hipóteses como a exploração de um espaço ligado ao negócio do vinho, já que está próximo do Palácio e Quinta da Bacalhôa.
Outra possibilidade, diz ainda o mesmo jornal, será vir a albergar a coleção Berardo, se o acordo com o Estado para a sua manutenção no Centro Cultural de Belém não for renovado em 2022. Esta coleção, composta por 862 obras, foi avaliada pela Christie's, há mais de uma década, em 316 milhões de euros. Hoje, segundo os cálculos de alguns especialistas, deverá valer mais de 500 milhões.
Segundo o semanário, o imóvel foi comprado, no ano passado, pela holding da família de Berardo que atua no setor de vinhos e enoturismo. O valor da operação não é conhecido, mas, considerando a área do espaço, equivalente a três campos de futebol, e tendo em conta que era antes detido pela Transportadora Setubalense - Belos (do grupo Barraqueiro, de Humberto Delgado, acionista da TAP), deverá estar avaliado em vários milhões de euros.
Outra possibilidade, diz ainda o mesmo jornal, será vir a albergar a coleção Berardo, se o acordo com o Estado para a sua manutenção no Centro Cultural de Belém não for renovado em 2022. Esta coleção, composta por 862 obras, foi avaliada pela Christie's, há mais de uma década, em 316 milhões de euros. Hoje, segundo os cálculos de alguns especialistas, deverá valer mais de 500 milhões.