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Tarifas transitórias do gás natural vão descer 7,3% para as famílias

A proposta da ERSE, apresentada esta quarta-feira, defende uma descida generalizada para os clientes do mercado regulado, a arrancar já em Maio.

Bloomberg
15 de Abril de 2015 às 17:07
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A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propõe uma descida das tarifas transitórias de gás para os consumidores que se mantêm no mercado regulado já a partir do próximo dia 1 de Maio. A redução terá duas etapas, com a segunda a arrancar a 1 de Julho.

 

A ERSE sugere uma redução de 7,3% para consumidores finais com consumo igual ou inferior a 10 mil metros cúbicos. Para estes clientes com perfil doméstico ou de pequeno, cujo consumo se situa abaixo dos 10 mil metros cúbicos, a redução será de 3,9% em Maio e 3,5% em Julho. A redução de 7,3% também é aplicada na tarifa social.

 

Já para a pequena indústria, com consumos superiores a 10 mil metros cúbicos, o regulador sugere uma redução de 11,3%. Em Maio, a redução será de 6,5%. Em Julho, acresce um corte de 5% sobre a factura.

 

Por fim, a maior redução para os clientes no mercado regulado dar-se-á na grande indústria, com consumos acima de um milhão de metros cúbicos. Aqui, a diminuição prevista é de 12% (9,4% em Maio e 2,8% em Julho).

 

Na proposta da ERSE, tornada pública esta quarta-feira, 15 de Abril, a entidade explica o impacto directo nas facturas do mercado regulado: uma conta de 13 euros terá uma redução de um euro. Já uma factura de 25 euros, correspondente aos gastos de um casal com filhos, terá menos dois euros.

 

As alterações aplicam-se a um universo de 510 mil consumidores que ainda estão no mercado regulado de gás natural. Os outros 840 mil já se encontram no mercado liberalizado, revelam dados de Fevereiro deste ano.

 

Entre os motivos a explicar esta redução generalizada nas tarifas transitórias contam-se a descida do preço do petróleo nos mercados internacionais, a descida dos custos com acesso às infra-estruturas reguladas e a contribuição extraordinária sobre o sector energético a pagar pelas empresas que actuam neste segmento, como a Galp.

 

As tarifas transitórias deverão estar extintas até ao final de 2017.

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