Notícia
Mexia: "A Renováveis tem estado a sofrer com a baixa liquidez"
A OPA pode também "aumentar o potencial para uma maior cooperação" entre a EDP Renováveis e as operações da EDP em Espanha, Portugal e Brasil.
A EDP apresentou aos analistas as razões para fazer uma oferta de compra sobre os 22,5% da EDP Renováveis que estão nas mãos de accionistas minoritários.
Uma das razões apresentadas pelo grupo EDP é não advirem vantagens pelas duas acções estarem a negociar em separado em bolsa.
"É claro que a acção [da EDP Renováveis] tem estado a sofrer com a baixa liquidez no mercado de acções. Dado o "free float" limitado, isto coloca em questão se existe alguma vantagem clara sobre a EDP e EDP Renováveis estarem as duas cotadas, dado o crescimento do tamanho da EDP Renováveis dentro do grupo EDP", disse António Mexia esta terça-feira, 28 de Março, numa conferência telefónica com analistas.
Uma das razões apresentadas pelo grupo EDP é não advirem vantagens pelas duas acções estarem a negociar em separado em bolsa.
Entre as outras razões enumeradas pelo grupo EDP para avançar para esta oferta pública de aquisição (OPA), é que esta operação "pode aumentar o potencial para uma maior cooperação no mercado" em conjunto com as operações integradas da EDP em Espanha, Portugal e Brasil.
"A EDP vê a EDP Renováveis como uma componente-chave do nosso negócio, dada a posição de liderança global que alcançámos nas renováveis, e a perspectiva de elevado crescimento neste negócio", disse António Mexia aos analistas.
Em relação à venda da Naturgas por 2,6 mil milhões de euros, o líder do grupo EDP explicou que o negócio acontece num momento que existe um "forte apetite por parte de investidores financeiros" por negócios regulados, com receitas previsíveis, mas com crescimento limitado.
"A EDP vê a EDP Renováveis como uma componente-chave do nosso negócio, dada a posição de liderança global que alcançámos nas renováveis, e a perspectiva de elevado crescimento neste negócio", disse António Mexia aos analistas.
Em relação à venda da Naturgas por 2,6 mil milhões de euros, o líder do grupo EDP explicou que o negócio acontece num momento que existe um "forte apetite por parte de investidores financeiros" por negócios regulados, com receitas previsíveis, mas com crescimento limitado.